Vasco Matos e o jogo com o Casa Pia: «Queremos mandar e ser protagonistas»

Vasco Matos espera um encontro equilibrado com o Casa Pia neste sábado, no Estádio de São Miguel. Para estar mais perto da conquista dos três pontos, o treinador do Santa Clara pretende que a sua equipa esteja concentrada e que mande no jogo. «Esperamos um adversário difícil, uma equipa extremamente competitiva que já demonstrou que pode roubar pontos em muitos campos. Um jogo muito equilibrado, que queremos desequilibrá-lo para o nosso lado. Jogando em casa, queremos mandar e ser protagonistas, e é isso que vamos fazer amanhã», afirmou.

Dos nove pontos que tem o Casa Pia, sete foram conquistados como visitante. Um aviso para o Santa Clara? «Claro que sim. Sabemos da dificuldade que é este campeonato, extremamente competitivo e equilibrado. Temos, acima de tudo, de estar muito concentrados naquilo que é o nosso trabalho, no que temos vindo a desenvolver e ir cada vez mais à procura da nossa consistência. Temos vindo a melhorar, obviamente que a segunda parte em Vila do Conde dá-nos alento para aquilo que é o futuro e é nisso que temos de estar focados, no nosso trabalho e nos nossos comportamentos e prolongá-los o maior tempo possível, porque se o conseguirmos estamos sempre mais perto de ganhar», referiu o técnico.

À diferença de três pontos entre as duas equipas acresce a importância de um triunfo, para Vasco Matos. «São três pontos muito importantes para nós. Temos de ter consciência disso, mas temos de nos focar naquilo que é o nosso trabalho», sublinhou.

Em casa, a campanha dos açorianos tem estado um pouco aquém do pretendido: «Sabíamos que ia ser um ano mais difícil. Obviamente que há aqui um ou dois resultados que fugiram um bocadinho daquilo que era a nossa perspetiva, mas faz parte. Temos de continuar o nosso caminho e saber conviver com esses resultados. Isso também nos faz crescer e dar o máximo para melhorarmos o nosso jogo, o nosso processo e os nossos comportamentos.»

Para terminar, Vasco Matos também abordou a hipotética greve dos árbitros: «Sinceramente, não é um assunto que eu me foco muito, mas acho que não devemos ir por aí. As emoções do jogo às vezes levam-nos a ter alguns comportamentos que nem são sempre os melhores, mas nós, todos os agentes que estão no desporto, teremos de encontrar um ponto de equilíbrio para que as coisas funcionem bem, para que haja harmonia. Porque é um jogo de futebol onde há três resultados possíveis e acho que o respeito tem que sempre imperar. Mesmo que por vezes no calor do jogo haja alguns comportamentos que não são os melhores, mas temos todos de saber aceitar isso dentro daquilo que é o limite do respeito e da honestidade. Por isso acho que devemos tentar resolver as coisas de uma forma saudável para bem do desporto e do futebol, e as coisas têm de se resolver de uma forma adulta e continuarmos a progressão naquilo que é a união de todos os agentes do desporto e do futebol, neste caso.»