Requalificação do Jamor vai custar 19,3 milhões de euros

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, esteve hoje no Complexo desportivo do Jamor para uma visita guiada a um dos símbolos da capital e perceber in loco as necessidades urgentes e há reclamadas de requalificação de alguns dos equipamentos desportivos. E viu e prometeu agir, já a partir de amanhã.

São 44 as medidas para o desporto que a governante espera de ver aprovadas, esta quinta-feira, no conselho de ministros que vai realizar-se no Centro de Alto Rendimento do Jamor, na Cruz Quebrada.

Uma delas é a requalificação do Centro Desportivo Nacional do Jamor, que integra o Centro de Alto Rendimento (CAR) entre as 39 instalações desportivas e de apoio, onde o passar dos anos deixou marcas profundas.

No Jamor há espaço para 27 modalidades, com uma média de 100 mil utilizadores mensais, sendo o expoente os atletas de alto rendimento.

A requalificação do espaço, que não incluirá a zona do futebol, terá um custo de 19,3 milhões de euros, deverá durar dois anos e as áreas de intervenção abrangidas serão: CAR tiro com arco (125 mil euros), Pista XCO e enduro (25 mil euros), CAR Tiro (765 mil euros), CAR atletismo (1,160 milhões), Complexo das Piscinas (3 milhões), Instalações do IPDJ, ADOP, Museu Desporto e Centro de Medicina Desportiva (2,5 milhões), Instalações para o râguebi (3,5 milhões), Alojamento do Centro de Estágios (6 milhões) e eliminar barreiras à acessibilidade (2 milhões).

Esta requalificação faz parte de um plano mais abrangente que incluiu 44 medidas e cujo investimento total é de 130 milhões de euros. Se a estes forem retirados os 65 milhões do Contrato-Programa para Desporto 2024-2028, assinado com o Comité Olímpico, e os 19 milhões para o Jamor, restam 45 milhões que serão hoje endossados pelo resto do país.

«Vamos fazer um conselho de ministros dedicado ao desporto, será apresentado o plano nacional do desenvolvimento desportivo e um dos projetos é o investimento a fazer aqui no Jamor de 19,3 milhões de euros para acomodar as múltiplas valências que oferece. Desde a década de 40 quando foi construída a primeira infraestrutura, muitas outras foram acrescentadas mas não se pensou na necessidade de manutenção e requalificação, e uma delas é o alojamento, que não oferece condições dignas que os nossos atletas precisam. O objetivo é que as intervenções possam decorrer nos próximos dois anos», explicou a governante.

Sem querer desvendar quais são as outras medidas que serão hoje anunciadas, Margarida Balseiro Lopes explicou que mais importante do que o plano nacional é executá-lo e que fazer acontecer é o compromisso mais relevante.

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