Renato Paiva apresentado no Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Renato Paiva apresentado no Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Renato Paiva e uma inconfidência sobre Gonçalo Ramos: «Espero que o treinador não descubra..»

Treinador do Botafogo já antecipa encontro com o PSG no Mundial de Clubes

O Botafogo volta atenções para o Mundial de Clubes, no qual fará sua estreia no próximo dia 15. O primeiro adversário será o Seattle Sounders, depois PSG e Atlético de Madrid

Renato Paiva disse estar tranquilo quanto à capacidade de motivar os jogadores para a competição: «O quero para o Mundial é que sejamos nós mesmos. Em motivação para este torneio estou tranquilíssimo.» 

«Se tivéssemos medo, ficávamos aqui em casa e não iríamos. Se trabalhamos uma ideia até agora, por que vamos mudar? Não vamos ter uma ideia em cinco ou seis dias só porque vamos jogar o Mundial. A nossa maior vitória é ser quem somos, perceber o clube e o país que vamos representar. Esse peso temos de assumir e assumimos com muito bom gosto. Vamos olhar os jogos. Vamos ser ofensivos? Quando tivermos a bola, vamos. E neste jogos vai haver momentos em que não vamos ter a bola e vamos ter de saber jogar. É isso que eu quero, temos de ser quem somos independentemente do adversário que vier pela frente», pediu. 

Paiva foi questionado novamente sobre o reencontro com alguns jogadores do PSG, como Willian Pacho, que lançou no Independiente del Valle, ou Gonçalo Ramos e João Neves, com quem se cruzou no Benfica.  

«Observo o crescimento de todos os meninos com os quais tive o prazer de trabalhar. Eles fazem questão de continuarem ligados comigo. Antes da final da Champions, quando cheguei ao balneário depois do jogo da Universidad de Chile, tinha uma mensagem do Gonçalo Ramos. O jogo aqui foi às 21h30, o que significa que foi às 1h30 em Paris. Espero que o treinador dele não descubra que ele viu o jogo. Estava lá: ‘Parabéns Mister, grande vitória, sempre a sofrer’ (risos). Esse tipo de ligação não se perde porque é muito forte. Nós, naquele momento, acompanhamos um sonho e vimos o sacrifício que todos fizeram», contou.  

Espero que o treinador dele não descubra que ele viu o jogo. Estava lá: ‘Parabéns Mister, grande vitória, sempre a sofrer’ (risos). Esse tipo de ligação não se perde porque é muito forte

«Eu não escondi, torci muito pelo PSG para ganhar a Liga dos Campeões por esses meninos e também pela história desse novo PSG, que é uma lição para todos. Às vezes os egos começam a ser maiores que os clubes e que os símbolos, e não há nada acima do símbolo. Nem jogador, nem treinador, nada. Às vezes nós pensamos que alguns estão acima, e não estão. E a história do PSG é a força da equipa, da juventude, dos nomes que não são tão nomes que dão uma lição de vida e ao futebol moderno», afirmou ainda. 

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