Portugal vai afinar a máquina para o Mundial na Catalunha
Com vista à preparação do Campeonato do Mundo, a menos de um mês do arranque da prova, a Seleção portuguesa disputa até domingo a Golden Cat, torneio que reúne em Cerdanyola del Vallès, na Catalunha, também Itália, França e uma seleção formada por jogadores catalães, internacionais espanhóis.
Na antevisão à competição, o experiente Ângelo Girão sublinhou a importância que os cinco jogos vão ter depois de um período de férias dos atletas.
«Estamos a afinar a máquina, a ajustar processos, a conhecer também um pouco a filosofia de jogo que queremos implementar no Mundial. O torneio servirá, acima de tudo, para criar rotinas, e percebermos em que fase do processo estamos. Sabemos que fisicamente não estamos ainda melhor forma física, porque é só a segunda semana, depois de dois meses parados», começou por dizer, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Patinagem.
O guardião realça, nesse sentido, a forte concorrência que a equipa orientada por Paulo Freitas vai enfrentar nos próximos dias.
«Vamos defrontar França e Itália que vão estar no mundial, uma seleção da Catalunha que este ano vai forte, com jogadores de nome, com muito nome no hóquei. Acreditamos que vão ser cinco jogos que irão permitir tirar bastantes ilações. Haverá dificuldades, mas é assim que as equipas crescem. Competir é sempre importante para construir um grupo forte de forma a estarmos preparados quando for o primeiro jogo do mundial», acrescentou, apontando à competição que começa a 18 de setembro, na cidade italiana de Novara.
A comitiva lusa partiu nesta quarta-feira para Espanha, num grupo que integrou os dez jogadores convocados pelo selecionador nacional: Ângelo Girão, Xano Edo, Gonçalo Alves, Hélder Nunes, Rafa, Vieirinha, Gonçalo Pinto, João Rodrigues, Zé Miranda e Xavi Cardoso. O primeiro jogo da Seleção disputa-se já nesta quinta-feira, contra França, treinada pelo português Nuno Lopes.