Palmeiras pede abertura de inquérito: «Não são adeptos, são bandidos»
O Palmeiras, treinado por Abel Ferreira, avançou junto da Polícia Civil com um pedido de instauração de um inquérito para investigar o ataque à academia, falando em crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível crime de incêndio.
«Fiquei estarrecida. Estavam todos os atletas concentrados, profissionais que trabalham no clube, porque antes dos jogos alguns dormem no CT. Isso não são adeptos, são bandidos. Para combatermos esse tipo de vandalismo, esse tipo de bandidagem, é com punições severas e tirar essas pessoas do convívio da sociedade. Só assim vamos poder dizer que o futebol é um ambiente familiar, não com esse bando de marginais por aí», apontou Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
Euro Maciel Filho, advogado criminal do Palmeiras, explicou o processo, citado pelo Globoesporte.
«Foram levantadas mais imagens e vídeos, gravações do próprio Palmeiras, um relatório do segurança, então [fizemos a petição] para reunir isso tudo num único documento e entregar mais organizado, mais detalhado, ao delegado de polícia, para facilitar a investigação. Um segurança saiu assustado a correr e por pouco não foi atingido pelos fogos. E houve um princípio de incêndio num dos toldos do local», afirmou.
As autoridades vão analisar a documentação e determinar a instauração ou não de um inquérito policial.