NBA 80 anos: Primeiros afro-americanos foi há 75 anos, tiraram o logo de onde estava há 45 épocas, estrelas que mudaram as regras
A NBA foi a primeira das quatro grandes ligas de desporto (NFL, NHL. MLB) a colocar o seu logótipo na frente das camisolas de jogo, mas também a tirá-lo para arranjar espaço para publicidade, algo que parecia um sacrilégio nos Estados Unidos, como muitas décadas antes o havia sido na Europa. E quem diria que se puxou a linha de três para trás à procura de jogos com maior pontuação, ou que houve basquetebolistas que obrigaram à alteração de regras para quebrar o seu domínio e que todas se mantêm. A partir da década de 80 a Liga começou a apostar nos mercados além-fronteiras, antes de terminarem com a figura do jogador-treinador. Mas esta é a temporada em que se celebra os 75 anos da entrada dos jogadores afro-americanos, até então proibidos de jogarem em ligas profissionais. São mais duas dezenas de histórias, factos e curiosidades de 80 épocas da NBA.
41 - Logótipo muda-se após 45 anos
Em 2014/15, a Liga decidiu retirar o logótipo da NBA que, há mais de quatro décadas, existia na parte superior esquerda das camisolas para recoloca-lo nas costas, por cima do nome dos jogadores. Começava a ser criado o espaço para o surgimento de patrocínios, ainda que, na altura, os responsáveis tenham justificado que se tratava apenas de uma «medida estilística». Os clubes que já foram campeões passaram a ter um pequeno quadrado dourado nas costas, no centro do debruo, com o número de vezes que ganharam o título. A NBA havia sido a primeira das quatro grandes ligas desportivas do norte da América a, em 1969, ter colocado o seu logo nas camisolas de jogo.
42 - Publicidade nas camisolas, uma estreia
Depois de, em 2014/15, terem retirado o logótipo da NBA da parte da frente as camisolas e na época seguinte permitido que houvesse publicidade nas de aquecimento, em 2017/18 a Liga abriu a possibilidade dos clubes utilizarem um espaço de dimensão máxima preestabelecida, no topo superior esquerdo das camisolas, onde anteriormente se encontrava o logo, para poder ser vendido patrocinadores. A entrada de publicidade pela primeira vez nas camisolas, que vinha a ser estudada há cinco anos e foi colocada à experiência por três épocas, mantém-se até hoje. Houve quem tivesse feito a primeira venda do espaço a 5 milhões por ano (4,3 milhões), os Warriors conseguiram 20 milhões (17,2 milhões).
A NBA foi a primeira grande liga americana a avançar com tal medida nos equipamentos na procura de elevar as receitas. Inicialmente previstas para 100 milhões (85 milhões), terão atingido cerca de $350 milhões por temporada (€300,8 milhões).
Em 2025/26, apenas três clubes mantêm nas camisolas os patrocinadores originais: Warriors (Rakuten), Thunder (Love’s), Magic (Walt Disney World), Suns (Paypal) e Raptors (Sun Life Finalcial).
Curiosidade: os clubes estavam obrigados a terem camisolas à venda para os fãs sem o patrocinador, mas ps adeptos que o quisessem podiam comprar igual às oficiais.
Na mesma época, a Nike substituiu a Adidas como fornecedor oficial dos equipamentos e colocou o seu logo, Swoosh, do lado direito. Apenas as camisolas e calções dos Charlotte Hornets receberam o Jumpman da Jordan por então o dono do clube ser Michael Jordan.
43 - Linha de três pontos recua
Tendo implantado a linha de três pontos em 1979/80, volvidos 15 anos (1994/95) da sua utilização, a NBA estava preocupada com a quebra das pontuação final nos jogos e a consequente satisfação do público ao espetáculo. Assim, decidiu reduzir a distância da linha dos 7,24m no arco superior e 6,71m nos cantos, para um arco uniforme de 6,71m. De imediato passou a registar-se mais lançamentos e concretizações, mas isso não se traduziu necessariamente num elevar das pontuação nos jogos. Assim, em 1997/98 voltaram a recolocar a linha nos 7,24m.
44 - Mikan Rules!
Primeira grande estrela da liga, que já o era quando os Minneapolis Lakers vieram da National Basketball League (NBL) para a Basketball Association of America (BAA), que por essa fusão se passou a designar NBA, George Mikan, cinco vezes campeão, foi o primeiro jogador que, devido ao seu domínio em campo ser tão influente, levou à mudança de regras. Mais propriamente três. As chamadas Mikan Rules!
Primeira - Apesar de já existir a regra dos três segundos que procurava impedi os basquetebolistas mais altos – ou qualquer outro - ficassem debaixo do cesto à espera da bola, em 1951/52 a área restritiva foi alargada de 1,80m para 3,65m, na tentativa de tornar o domínio interior desses gigantes mais complicado.
Segunda - Em 1954/55 surgiu o cronómetro dos 24s de ataque com o objetivo de terminar com a situação dos adversários manterem eternamente a bola na sua posse quando passavam a liderar, e especialmente para que ela não chegasse a George Mikan.
Terceira - O goaltending defensivo, que se mantém desde 1958/59. Proíbe interferir na trajetória da bola quando esta for na curva descendente acima do aro ou depois daquela bater no aro ou tabela e enquanto estiver no cilindro virtual do aro. Alto, com 2,08m, e com boa impulsão, Mikan impedia muitas bolas de entrarem e isso reduzia os possíveis cestos dos adversários e consequentemente os totais de pontos.
45 - Chamberlain queria afundar de lance livre
Wilt Chamberlain foi outro gigante (2,16m) que levou a várias alterações às regras. A começar, o facto da área restritiva ter voltado a ser alargada de 3,65m para 4,8m.
Com baixas percentagens da linha de lance livre mas grande destreza física, Chamberlain lançava a bola e depois ia atrás dela antes que tocasse na tabela. A NBA decidiu que passava a ser proibido ultrapassar a linha de lance livre antes de a bola tocar no aro. Até porque se descobriu que, Wilt ‘The Big Dipper’ Chamberlain estava a treinar para tomar balanço - fez atletismo e jogou voleibol -, para saltar desde a linha de lance livre e afundar directamente. E o maior problema é que conseguia fazê-lo.
Ficou igualmente determinado que deixava de ser possível de, nas marcações de bola fora pela linha de fundo, realizar o passe por cima da tabela para o colega de equipa. Maior, mais forte e ágil, Wilt levava vantagem e conseguia muitos pontos com essa tática.
Por fim, o goaltending defensivo estendeu-se ao ataque, onde ele limpava as tabelas e recuperava os seus lançamentos falhados até colocar a bola dentro do cesto.
46 - NBA sai das suas fronteiras
O primeiro jogo não oficial de uma equipa da NBA fora dos Estados Unidos ou Canadá aconteceu em 1978, quando os campeões Washington Bullets foram a Telavive (Israel) defrontar, e perder, com o então poderoso Maccabi Tel Aviv (98-97). Depois efetuaram ainda um encontro em Pequim, outro em Xangai (China) e por fim em Quezon City (Filipinas).
47 - Pré-temporada em Milão
Para se realizar o primeiro encontro de pré-temporada noutro país além das fronteiras americanas e canadianas teve que se esperara até 1984, com os Phoenix Suns e New Jersey Nets (148-121) a defrontarem-se em Milão e Varese, Itália.
48 - De Tóquio 1990 a Londres 2026
A estreia de uma partida oficial da regular season fora da América do Norte disputou-se a 2 e 3 de novembro de 1990, em Tóquio (Japão), tendo os Phoenix Suns e os Utah Jazz realizado dois embates. Os do Arizona ganharam o primeiro (119-96) mas perderam o segundo (102-101).
Desde então já se realizaram 40 jogos oficiais fora dos Estados Unidos e Canadá: 14 no México, 12 no Japão, 9 na Grã-Bretanha e 5 em França. Esta temporada haverá mais um na Cidade do México (Mavericks-Pistons), a estreia na Alemanha, Berlim (Grizzlies-Magic), e o regresso a Londres (Magic-Grizzlies).
49 - Os três primeiros afro-americanos
Ainda que, oficialmente, a Liga apenas vá celebrar o seus 80 anos em 2026/25, a 80.ª temporada que decorre em 2025/26 assinala outro momento marcante a sua história: os 75.º aniversário da entrada dos primeiros jogadores negros na National Basketball Association.
Chuck Copper, Nathaniel Sweetwater Clifton e Earl Lloyd foram os primeiros a abrir caminho em 1950/51, mas, curiosamente, ainda que todos se tenham estreado na mesma temporada, cada um foi o pioneiro em diferentes situações. No entanto, os três tinham uma situação em comum. Depois de terem passado pela universidade e antes de entrarem na NBA, por mais ou menos tempo haviam alinhado pelos Harlem Globetrotters.
Ainda que, no começo, os proprietários da NBA tivessem algum receio na contratação dos afro-americanos para as suas equipas face a um público maioritariamente branco, no final de 1949/59 sentiram que chegara o momento e os adeptos já estavam habituados a ver formações multirraciais em muitas equipas universitárias ou ligas destinadas a negros depois destes saírem das universidades. No final da 1949/50 foi então decidido dar esse passo em 1950/51, mas com o recrutamento em número bastante limitado.
50 - Cooper, escolhido no draft
Chuck Cooper tornou-se no primeiro negro escolhido num draft quando, a 25 de abril de 1950, os Celtics optaram pelo seu nome na 14.ª posição, a primeira da 2.ª ronda. Cumpriu um percurso de seis épocas na NBA pelos Celtics, Milwaukee/St. Louis Hawks e Fort Wayne Pistons.
51 - 'The Big Cat' Lloyd
Apesar de ter sido o primeiro drafteado, Chuck Cooper não foi o primeiro a jogar oficialmente. Essa oportunidade, por mera ordem do calendário do campeonato, surgiu a Earl Lloyd quando, a 31 de outubro, alinhou pelos Washington Capitols. Equipa que o elegera como a 100.ª opção do draft (9.ª ronda).
Devido aos Capitols serem uma das formações que abriram a época, The Big Cat Lloyd estreou-se com 6 pontos e 10 ressaltos frente aos Rochester Royals. Um dia antes de Cooper realizar a sua estreia e quatro face à de Clifton com a camisola dos Knicks.
Não teve grande sorte. Depois de disputarem 35 partidas em 1950/51, nas quais participou em sete, os Capitols fecharam portas e em seguida foi recrutado pela marinha americana. Cumprido o serviço militar, regressou à NBA em 1952/53 para mais oito temporadas, vestindo as camisolas dos Syracuse Nationals (6) e Detroit Pistons (2), onde também veio a ser treinador durante dois anos.
52 - Knicks pagaram fortuna aos Globetrotters por Clifton
Quanto a Nathaniel Sweetwater Clifton, é o único dos três primeiros negros a jogar na NBA que não passou pelo draft. Quando entrou para a liga tinha já 27 anos e era uma estrela nos Harlem Globetrotters. Os Knicks pagaram escandalosos 25 mil dólares (21.500 euros) aos Globetrotters pela compra do seu contrato e pagavam-lhe 7.500 dólares (6.500 euros) por época, o que fez com que se tornasse no primeiro afro-americano a assinar um vínculo com uma equipa da NBA, 20 dias antes que Cooper.
Feita a atualização à inflação, os Knickerbockers pagaram 337 mil dólares aos dias de hoje pelo contrato e ‘Sweetwater’ Clifton ganhava mais de 100 mil dólares (86.000 euros) por temporada.
Jogou sete épocas nos Knicks e uma pelos Pistons em 1957. Aos 34 anos, tornou-se no mais velho de sempre a participar pela primeira vez num All-Star.
53 - Primeiros afro-americanos campeões
Em 1954/55, já três épocas após ter regressado da marinha, Earl Lloyd, o primeiro negro a jogar na NBA, e Jim Tucker, que foi a 24.ª escolha do draft de 1954 (3.ª ronda), tornaram-se nos primeiros afro-americanos a sagrarem-se campeões da NBA, ao serviço dos Syracuse Nationals, atuais Philadelphia 76’ers, depois de terem derrotado os Fort Wayne Pistons nos Finals por 4-3.
54 - Red Auerbach coloca cinco negros em campo
Em 1964/65, aproveitando o facto do seu extremo/poste Tom Heinsohn estar lesionado, o treinador dos Celtics Red Auerbach, fez entrar, a 26 de dezembro, o primeiro cinco inicial da NBA exclusivamente composto por afro-americanos. Willie Naulls ocupou o lugar de Heinsohn e juntou-se aos habituais titulares: Sam Jones, K.C. Jones, Stach Sanders e Bill Russell. Haveriam de levar a equipa a uma sequeência de 12 jogos sem derrotas.
No início do campeonato os Celtics, então pentacampeões, haviam quebrado uma norma, não escrita mas existente na liga há muito; de nenhum clube ter no plantel mais do que quatro afro-americanos, e em campo estar sempre, pelo menos, um basquetebolista branco em cada cinco.
No arranque da temporada Auerbach abrira a hipótese de quebrar esse compromisso ao ter ido buscar Willie Naulls aos San Francisco Warriors. Quando surgiu a oportunidade, e existia a necessidade, ainda que no banco tivesse outras hipóteses, mexeu mais uma vez com a história da NBA.
55 - Knicks, primeira equipa só com afro-americanos
Desde a entrada dos primeiros afro-americanos em 1950/51, que a segregação racial nas equipas da NBA foi desaparecendo, muito influenciadas com o que se passava no campeonato universitário assim como pela qualidade dos jogadores, mesmo vindos de outras ligas menores. No entanto, foi preciso esperar 28 anos para que existisse a primeira equipa composta exclusivamente por jogadores negros. Aconteceu em Nova Iorque.
Devido a uma série de aquisições no draft, trocas e contratações no defeso, os Knicks, interessados em elevar o nível de basquetebol, acabaram por dispensar os únicos dois brancos com que contavam e começaram a temporada de 1978/79 só com afro-americanos, liderados pelo mítico treinador Red Holzman, que viria a conduzir o clube aos seus dois únicos títulos.
No início poucos deram pela situação, ou não ligaram, mas quando o jornalista/colunista Peter Vescey escreveu que havia fãs irritados no Madison Square Garden e que chamavam à equipa Niggerbockers (o nome original dos Knicks é Knickerbockers), o assunto ganhou dimensão na cidade e até nacional.
56 - Sem brancos em campo
Talvez mais impacto do quase escândalo dos Knicks terem um plantel só com jogadores afro-americanos terá acontecido dias mais tarde, no quarto jogo da época 1979/80. A 18 de outubro de 1979, a NBA viveu outro dos seus momentos fraturantes: o primeiro encontro em que só atuaram basquetebolistas negros. Isto porque, o não menos famoso técnico dos Detroit Pistons, Dick Vitale, nunca fez entrar o único jogador branco que Detroit tinha no banco contra os nova-iorquinos, o rookie Steve Malovic. Alguns nomes que se tornaram históricos da Liga alinharam nesse embate:
Detroit Pistons: Leon Douglas, Earl Evans, Roy Hamilton, Phil Hubbard, Greg Kelser, Bob Lanier, John Long, Jim McElroy, John Shumate e Terry Tyler.
New York Knicks: Bill Cartwright, Jim Cleamons, Hollis Copeland, Larry Demic, Mike Glenn, Geoff Huston, Toby Knight, Joe Meriweather, Micheal Ray Richardson, Ray Williams e Sly Williams.
Os Pistons venceram por 129-115.
57 - Bill Russell, revolucionário
Depois de, em 1957/58, na sua segunda época na NBA, Bill Russell ter sido eleito MVP do campeonato, tornando-se no primeiro afro-americano a receber tal distinção — haveria de ganhar o prémio mais quatro vezes —, após os Celtics terem conquistado oito títulos seguidos e nove em dez anos, concluído o campeonato de 1965/66 o treinador Red Auerbach retirou-se e passou só a general manager.
Para substitui-lo escolheu Russell, que relutante, lá acabou por aceitar e tornar-se no primeiro técnico principal negro das quatros grandes ligas do desporto na América do Norte. Passou a ser treinador-jogador e foi nessa dupla função que se tornou igualmente no primeiro técnico afro-americano campeão. Novamente algo inédito nos EUA. Conseguiu-o por duas vezes (1967/68 e 1968/69), para completar o ainda recorde de 11 títulos como jogador. Após deixar de jogar, foi ainda treinador dos Seattle Supersonics e dos Sacramento Kings.
58 - Continuar a quebrar barreiras
Naturalmente, depois de Bill Russel se ter tornado no primeiro MVP e treinador afro-americano, com o decorrer do tempo outros foram quebrando barreiras e seguindo-lhe as pegadas em êxitos e cargos até então vedados por questões raciais: o poste dos Baltimore Bullets Ray Felix foi Rookie do Ano em 1953/54; Willis Reed eleito MVP dos Finals quando os Knicks ganharam o primeiro titulo em 1969/70, contra os Lakers por 4-3; nessa mesma época Reed já havia sido o primeiro MVP do All-Star; em 1972 o antigo jogador Wayne The Wall Embry, que jogara de 11 anos na NBA, foi escolhido para general manager dos Milwaukee Bucks.
59 - Primeiros Finals com técnicos afro-americanos
Em 1974/75, novamente numa estreia no desporto profissional americano, disputam-se os Finals em que ambos os treinadores eram afro-americanos: Al Attles, conduziu os Golden State Warriors à vitória por 4-0 contra os favoritos Washington Bullets, orientados por K.C. Jones.
60 - Início e fim do treinador-jogador
Ao longo de 38 temporadas foi permitido na NBA ser jogador e treinador simultaneamente de uma equipa. E desde a fundação da Basketball of America em 1946/47 até ao arranque de 1984/85 que não houve qualquer problemas na acumulação dos cargos. Existiram 40 jogadores-treinadores até a Liga aplicar tetos salariais e com isso não querer que existisse uma hipótese destes poderem ser contornados visto que os salários dos treinadores não são contabilizados para o teto salarial.
Ed Sadowski foi o primeiro jogador-treinador da história da NBA, então BAA, à frente dos Toronto Huskies, que disputaram o encontro inaugural com os Knicks. Curiosamente, após os 12 primeiros jogos (3 v-9 d) viria a ser trocado para os Cleveland Rebels. Manteve-se a jogar até 1948/49, mas nunca mais voltou a ser treinador.
Mas se não resultou nos Huskies, que depois do primeiro campeonato terminaram, isso não significou que a fórmula não resultasse. Em 1947/48 Buddy Jeannette, nos Baltimore Bullets, fez história ao tornar-se no primeiro jogador-treinador a conquistar o título. Algo que só Bill Russell também alcançou, e por duas vezes (1967/68 e 1968/69) em três épocas nos Celtics.
Lenny Wilkens foi o único jogador-treinador por dois clubes diferentes, Seatlle Supersonics (3 épocas) e Portland Trail Blazers (1) e, a par de Bill Russell, os únicos a terem conseguido entrar para o Hall of Fame tanto como jogadores como técnicos.
Em 1964/65, Dave DeBusschere, aos 24 anos, foi o treinador-jogador mais novo de sempre no comando dos Detroit Pistons. Cargo que ocupou três épocas antes de voltar a ser apenas basquetebolista. Decisão que Dave Cowens também tomo depois de em 1978/79 ter conduzidos os Boston Celtics como o último treinador-jogador.