Muito Perin, pouca Juventus e grande Estugarda

O Estugarda estreou-se a vencer nesta edição da Champions, derrotando a Juventus, em Turim, por 1-0, resultado que peca por escasso face à superioridade em todos os aspetos do jogo da equipa que terminou a Bundesliga no segundo lugar, apenas atrás de um fantástico Leverkusen.

Com Francisco Conceição de regresso ao onze inicial, os bianconeri estiveram sempre por baixo, demasiado apáticos perante a boa organização e objetividade germânicas, que chegavam ao intervalo com a sensação de que seria possível sorrir no final.

Se no primeiro tempo o Estugarda enviou uma bola ao ferro, no segundo tempo aumentou o volume ofensivo, obrigando Mattia Perin (titular na vez do castigado Di Gregório) a uma série de boas defesas, incluindo um penálti cobrado por Enzo Millot, aos 86’ superiormente travado após estirada para o lado direito do guardião que chegou a ser dado como reforço do Benfica em 2019, mas chumbou nos exames médicos.

Mesmo com a falha dos onze metros, mas jogando com mais um (Danilo viu o segundo amarelo na falta que resultou no castigo máximo), o Estugarda não perdeu a paciência e chegou ao golo aos 90+2’, por El Bilal Touré, concluindo excelente jogada coletiva e um pormenor de classe final: bola picada no contra-movimento frente ao defesa contrário e remate forte, colocado, com a bola no ar, à saída de Perin.

Triunfo categórico e nova demonstração da capacidade de Sebastian Hoeness, mais um treinador da moda. Justamente, diga-se.