Miguel Oliveira satisfeito na Tailândia: «Ainda vou a outros 100!»
Miguel Oliveira mostrou-se satisfeito com o 14.º lugar (2 pontos) alcançado no Grande Prémio da Tailândia de MotoGP deste domingo, 100.ª prova em que o português participa na categoria rainha.
«Fazia mais dez flexões ainda [risos]. O pior é mesmo quando paramos. Está muito calor, não há uma pinguinha de vento dentro da box, é o mais complicado», desabafou o piloto da Pramac Yamaha aos microfones da Sport TV logo após o final da corrida.
«Sabia que ia ser uma corrida muito complicada, por causa do calor e por ter tantas motas à frente, pensei que no final da corrida as coisas fossem mais a meu favor, foi o que aconteceu, com o pelotão a ficar mais desgastado, acabei por beneficiar disso, estou em boa forma física, cheguei-me perto do que consegui para ultrapassar, mas desde início com uma limitação enorme com o pneu dianteiro, a escorregar praticamente em cada curva, com a mota muito pesada, não conseguia virar para fechar as trajetórias, foi muito complicado poder gerir a mota assim», começou por analisar.
E prosseguiu: «Mas quando mota ficou mais leve pelo menos já conseguia mantê-la numa trajetória mais curta e apertada, para tentar gerir mais o desgaste do pneu traseiro. Não fui muito rápido, mas mantive o ritmo e no final consegui apanhar alguém.»
Sobre a marca alcançada, partilhou sensações: «É preciso cá estar para os fazer, já deveria ter sido há mais tempo, sinto que estou pronto para começar tudo de novo, não parecem nada 100, ainda vou lá a outros 100.»
Segue-se o Grande Prémio da Argentina, Termas de Río Hondo. «Vou de mente aberta, é circuito onde não temos travagens tão fortes, mas temos tudo o resto, precisamos de um bocadinho de boas condições para ter boa aderência no pneu dianteiro, senão torna-se complicado, como hoje», perspetivou.