Genk esbarra no poste andaluz antes de visitar a Pedreira
O Betis somou o segundo empate em três jogos na visita ao Genk (0-0), o próximo adversário do SC Braga na UEFA Europa League, a 6 de novembro na Pedreira.
O 0-0 castigou a fraca capacidade de produção ofensiva dos dois conjuntos, incapazes de criar oportunidades claras de golo. Na, primeira parte, os espanhóis apenas nos últimos 15 minutos assumiram o papel de favoritos, com os guarda-redes Valles e Van Crombrugge até aí verdadeiros espectadores. A equipa andaluz teve mais posse de bola, mas em zonas onde isso não preocupou os belgas. Riquelme tentou de longe, Bakambu ameaçou uma ou outra vez, e pouco mais.
O finalista vencido da última Liga Conferência tinha de fazer algo e Manuel Pellegrini mexeu logo ao intervalo: Antony, amarelado, não voltou para o relvado. Entrou o jovem Pablo García no seu lugar. Só que em vez de crescer em campo, foram curiosamente os belgas a fazê-lo, dividindo o domínio da partida e até se mostrando mais territorias de tempos a tempos.
Destacam-se três momentos, todos protagonizados pelos visitados. Primeiro, o lateral Ken Nkuba obrigou Álvaro Vallesa aplicar-se, de fora da área, logo aos 49 minutos. Depois, aos 64, o jovem grego Karetsas, também ameaçou de longe, mas muito ao lado. Entretanto, o Betis reequilibrava através da posse, mas faltava-lhe contundência para ameaçar a defesa belga. Nem as substituições ajudavam, com Abde Ezzalzouli, Fornals, Cucho Hernández a entrarem aos 63 minutos para os lugares de Riquelme, Deossa e Bakambu, deram outro poder aos andaluzes.
Aos 80', Cucho perdeu a bola e o contra-ataque podia ter sido fatal. Heynen lançou Hyeon-gyu Oh e o sul-coreano atirou cruzado ao poste direito. Era a melhor oportunidade da partida. Talvez mesmo a única.E o 0-0 prevaleceu.