Alisha Lehmann é estrela da Suíça, mesmo sem jogar
Alisha Lehmann é estrela da Suíça, mesmo sem jogar (IMAGO) - Foto: IMAGO

Euro 2025 feminino: a suplente mais famosa do mundo

Alisha Lehmann, avançada da Suíça, conta com mais de 16,7 milhões de seguidores no Instagram. Em Basileia os sinais luminosos nas passadeiras têm uma jogadora

GENEBRA — Alisha Lehmann é um dos rostos mais conhecidos do futebol feminino. A avançada da Suíça, que na época passada se transferiu do Aston Villa para a Juventus, destaca-se pela maquilhagem elaborada, unhas compridas, penteado platinado, e não passa despercebida, tanto no campo como nas redes sociais.

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A suíça, de 26 anos, tem mais de 16,7 milhões de seguidores só na rede social Instagram, oito vezes mais do que o número de seguidores da espanhola Aitana Bonmatí, duas vezes vencedora da Bola de Ouro. Uma popularidade extraordinária, que fazem de Lehmann a suplente mais famosa deste Europeu, tendo sido convocada à última hora para substituir a lesionada Alena Bienz. Ainda não somou qualquer minuto neste Euro Feminino, mas os holofotes estão sempre a incidir na camisola 23 da seleção anfitriã.

Continuando nos relatos fora das quatro linhas merece destaque uma adaptação feita nos sinais para peões nas ruas de Basileia. Sempre que passa para verde aparece a imagem de uma mulher com bola no pé. É ver os transeuntes a tirar fotografias. Ideia bem conseguida.

Sinal luminoso para peões em Basileia (D. R.)

WCs geram contestação

Com os estádios praticamente lotados, com mais de 50% dos adeptos a ser do género feminino, levantou-se uma questão: ir à casa de banho é um tormento.

Filas intermináveis nos estádios do Europeu (D. R.)

Geralmente há uma casa de banho para cada 250 homens e um urinol para cada 125, para as mulheres recomenda-se uma casa de banho por cada 125, mas se a esta equação se domar o facto de, segundo um estudo sobre o assunto, as mulheres passarem em média 180 segundos nos WC´s, contra 84 segundos nos homens, é fácil adivinhar-se longas filas de espera. É o que está a acontecer nos oito estádios suíços que acolhem os jogos do Euro e a contestação tem-se feito sentir.

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