Destaques do Benfica: se Di María marca golos, Ángel Fabián faz assistências
Trubin (6) - Adiou por milésimos de segundo o primeiro golo do Mónaco, desviando remate cruzado de Vanderson, mas já não conseguiu evitar o golo de Ben Seghir. De resto, nem sequer teve muito trabalho, mas, quando o teve, não cometeu erros.
Bah (6) - Muitas dificuldades iniciais para tapar os caminhos para a baliza de Trubin, tal como, aliás, de quase todos os jogadores do Benfica. Foi subindo de rendimento ao longo dos jogo e bem merecia que aquele golo que marcou de pé esquerdo, quase a abrir o segunda parte, não tivesse sido anulado por fora de jogo de Di María no momento da assistência do argentino.
Tomás Araújo (7) - Claramente o jogador em melhor forma da defesa do Benfica. Mesmo usando uma coxa elástica na perna esquerda, foi sempre o 112 que socorria à esquerda, à direita e ao meio. Há falha de Bah? Ele vai lá. É Otamendi que falha? Vai lá ele. O Carreras falha? É ele que vai. Florentino falha? É também ele que vai lá.
Otamendi (6) - Não está ao nível do Otamendi do Mundial-2022, nem ao nível dos primeiros tempos de Benfica. Porém, o nome de Nicolás Hernán Gonzalo Otamendi continua a impressionar, sobretudo os adversários. Duas ou três falhas defensivas poderiam ter manchado o rendimento do argentino, mas nenhum deles colocou em perigo a baliza de Trubin.
Carreras (6) - Muitos problemas defensivos, sobretudo nos primeiros 45 minutos. Teve muita sorte em não ter sido expulso ainda na etapa inicial, mas depois foi subindo de rendimento e tornou-se importante na forma como o Benfica atacou nos últimos minutos.
Aursnes (6) - Ajudou a fechar o lado direito da defesa e mais tarde, pelo tempo fora, passou a ajudar nas tarefas ofensivas, embora, tal como os restantes médios, tenha estado demasiado suave durante algum tempo.
Florentino Luís (5) - Amarelado logo ao minuto 5, passou os restantes 40 até ao intervalo a arriscar demasiado, com agarrões e cortes no limite do sensato. Melhorou a agressividade após o intervalo e saiu a meio do segundo tempo, com Bruno Lage a não querer, decerto, correr mais riscos.
Kokçu (6) - Demasiado passivo nas piores fases do Benfica, embora, pelo meio, tivesse arrancado algumas aberturas muito perigosas. Melhorou um pouco na entrada da segunda parte, mas deixou que Mangassa, no remate para o 2-1, o fizesse sem qualquer oposição.
Pavlidis (7) - Sim, falhou golo certo, embora em posição de fora de jogo; sim, poderia ter dado melhor direção a um remate de cabeça; sim, parece por vezes demasiado trapalhão. Porém, sim, sim, sim, só ele acreditou que poderia ter sorte naquele atraso insólito de Caio Henrique para Majecki. E teve: sorte e crença. Primeiro teve crença, depois teve sorte. E marcou um dos golos mais fáceis da carreira. Mas aquela crença valeu muito, muito...
Akturkoglu (6) - Tentou muito, mas conseguiu pouco. Procurou ser uma espécie de ala pelo lado esquerdo. A abrir a segunda parte teve cruzamento perfeito para o desvio quase perfeito de cabeça de Pavlidis. Nada expedito, porém, a fechar a zona central da área do Benfica, o que permitou que Magassa fizesse o 2-1 sem ponta de pressão.
Arthur Cabral (7) - Quatro golos em 2024/2025. Golo no Bessa aos 90+1. Golos ao Estrela da Amadora aos 86 e 90. Golo ao Mónaco aos 84. O brasileiro está a especializar-se em saltar do banco e marcar golos nos últimos minutos. Além disso, golos esteticamente bem bonitos. Pode não ser titular, mas tem toda a confiança de Bruno Lage e está a ganhar a confiança dos benfiquistas.
Amdouni (7) - Entrou e, tal como Arthur Cabral, marcou de cabeça após passe de Di María. Teve ainda mais duas ou três boas movimentações, mas sem êxito. O ponto alto, claro, foi o golaço que transformou a igualdade no 3-2 final.
Leandro Barreiro (-) - Pouco mais de cinco minutos em campo para ajudar a defender e para ver a obra de arte de Di María no golo de Amdouni.
Rollheiser (-) - Poucos minutos em campo, mas a satisfação de ter substituído o compatriota Ángel Fabián Di María (a negro para se ver bem!).