Cristiano Bacci, treinador do Boavista
Cristiano Bacci, treinador do Boavista (MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA)

Cristiano Bacci pede «mentalidade forte» ao Boavista na visita a Braga

Treinador dos axadrezados está confiante de que a sua equipa irá reverter a série de três derrotas consecutivas

O Boavista, último classificado da Liga, visita a cidade de Braga, no desafio correspondente à 19.ª jornada. Apesar das três derrotas consecutivas, Cristiano Bacci mostrou-se confiante na capacidade da sua equipa para reagir e destacou a importância da mentalidade no confronto com os minhotos.

«Temos de ser rigorosos e mentalmente fortes para enfrentar um adversário mais forte do que nós», afirmou o técnico italiano, em conferência de imprensa, reconhecendo a qualidade do SC Braga, mas apelando ao foco e à resiliência dos seus jogadores. Para Bacci, o estado mental será determinante numa equipa que procura sair do último lugar da tabela

«A tática e a técnica complementam a mentalidade, mas o mais importante é sermos competentes neste aspeto. Foi essa mentalidade que nos permitiu aguentar jogos difíceis, como quando ficámos reduzidos a 10 jogadores e ainda conseguimos marcar», referiu.

Sobre o SC Braga, Bacci desvalorizou qualquer fragilidade provocada pela carga de jogos europeus: «Eles têm um plantel capaz de gerir três jogos por semana. Não quero saber da situação dos outros. O nosso foco está em colocar tudo em campo. Seja suficiente ou não, ninguém poderá dizer que os jogadores não deram tudo.»

O Boavista chega a esta jornada com várias ausências. Salvador Agra, Miguel Reisinho, Bruno Onyemaechi e Pedro Gomes estão castigados, enquanto João Gonçalves e Luís Pires recuperam de lesões. Para Bacci, porém, estas adversidades representam uma oportunidade para outros jogadores se afirmarem.

«Quem não está será substituído por alguém com vontade de jogar. Essa é a nossa base: aproveitar cada oportunidade para mostrar qualidade», garantiu.

Cristiano Bacci também abordou as recentes derrotas, que incluíram três autogolos nos últimos dois jogos, desdramatizando a situação: «Isso é futebol. Não acredito em sorte ou azar. São coisas que acontecem e fazem parte do jogo. O importante é que a equipa continue a acreditar e a trabalhar para inverter este ciclo», concluiu.