Bolonha vence primeira final em 51 anos e trama Milan de Conceição
O Bolonha aproveitou e de que maneira a sua primeira final em 51 anos. A equipa de Vincenzo Italiano derrotou o Milan (1-0), de Sérgio Conceição, no Estádio Olímpico de Roma, e conquistou a Taça de Itália, título que escapava desde 1974.
Esse troféu deveu-se ao golo solitário de Dan Ndoye, a abrir a segunda parte. O avançado aproveitou a passividade da defesa adversária, após um lance confuso na grande área, e abriu o marcador com um remate sem hipóteses para Maignan, deixando para trás Tomori.
Dan Ndoye a abrir o marcador no Estádio Olímpico 🍿#sporttvportugal #FUTEBOLnaSPORTTV #TaçadeItália #ACMilan #BolonhaFC pic.twitter.com/2D7v3RuwTW
— sport tv (@sporttvportugal) May 14, 2025
Porém, até foram os rossoneri quem entraram melhor na partida e tiveram boas oportunidades para fazer golo, mas isso não aconteceu. Rafael Leão, de regresso à titularidade após cumprir castigo (acumulação de amarelos) na Serie A, e logo para o lugar de João Félix, entrou com tudo e num excelente momento individual assistiu Jiménez, que desperdiçou e atirou para as nuvens.
Pouco depois, num erro do adversário, Jiménez tentou redimir-se e assistir Jovic, mas Beukema cortou a bola para... a própria baliza. Felizmente, Skorupski estava no sítio certo e defendeu, assim como a recarga do sérvio. A partir daí, o ritmo abrandou e foi o Bolonha quem ia gerindo a posse de bola, com o Milan à procura de sair em contra-ataque, muitas vezes lançado pelo atacante português, que era travado em falta.
No início da segunda parte, Leão voltou endiabrado, mas, desta vez, o seu passe foi cortado pela defesa. Depois surgiu o golo e Conceição decidiu reagir, lançando outro luso na partida: João Félix, que jogou atrás do ponta de lança, Giménez. No entanto, as alterações não surtiram efeito como na última partida diante do Bolonha em San Siro (3-1) e não houve mais uma reviravolta no marcador como tem acontecido várias vezes esta temporada.
Houve muitas paragens nos último minutos que quebraram o ritmo de jogo, mas o Milan não conseguiu reagir para, pelo menos, levar a decisão para prolongamento. Esta era uma oportunidade única de conquistar dois títulos na mesma temporada, algo que não acontece desde 2008 com Ancelotti (Mundial de Clubes e Supertaça Europeia), mas também de vencer este troféu, que escapa aos rossoneri há 22 anos.
Perante este resultado negativo, é praticamente certo dizer também que o Milan não deverá estar nas competições europeias da próxima temporada, ao contrário do Bolonha, que garantiu a UEFA Europa League, mas que ainda pode chegar à Champions via Serie A.