Amorim defende Altay no golo sofrido e garante: «Temos de fazer o mesmo»

O Arsenal voltou a triunfar de bola parada, mas o golo marcado domingo ao Manchester United não ficou isento de polémica, por possível falta sobre o guarda-redes Altay no canto cobrado por Rice, que Calafiori acabou por confirmar de cabeça, e haveria de ser o tento ganhador da partida de estreia na Premier League. 

A baliza continua a ser um ponto de tensão no United, e sem Onana, lesionado, o treinador Ruben Amorim confiou o posto a Altay, que se viu na necessidade de defender.

«Sobre o golo foi mais ou menos a mesma coisa que aconteceu por vezes na época passada. Para mim, não se trata de jogar a bola, mas sim de proteger os jogadores que estão 'sob ataque’. Percebo que queremos golos, mas quando se toca no guarda-redes daquela maneira, acho que é difícil. Perder com um golo assim custa. É difícil ser forte quando se tem de lutar e ir à bola. Às vezes estamos a dar tudo e já não temos mãos para ir à bola», comentou à Sky Sports. 

«Temos de ser mais fortes nesse momento, mas também temos de fazer o mesmo do outro lado, temos de nos adaptar às regras. É difícil aceitar porque fomos a melhor equipa», notou ainda. «São as regras, é permitido e nós temos de fazer o mesmo. Não estou a dizer que se escolhe entre empurrar um jogador ou ir à bola. O Altay escolheu ir à bola, mas está a ser empurrado, por isso não consegue defendê-la. É essa a sensação que tenho quando vejo o lance, mas, mais uma vez, nós também temos de fazer o mesmo», referiu.

Depois, na conferência de imprensa, voltou a ter de defender o guarda-redes. «Ele sofreu um golo assim onde? Contra o Tottenham? Foi sem VAR. Com VAR teria sido falta. Depois, no jogo seguinte contra o Arsenal, quem defendeu o penálti? Quem salvou o jogo? Vocês não se lembram do jogo, mas eu lembro-me e o Altay esteve incrível nesse jogo. Considerei tudo para decidir entre um ou outro e escolhi o Altay… Estou satisfeito com os três guarda-redes.» 

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