Toulouse, plano para Rollheiser, utilização de avançados: tudo o que disse Roger Schmidt
Roger Schmidt, técnico do Benfica. Foto: IMAGO/Maciej Rogowski

Toulouse, plano para Rollheiser, utilização de avançados: tudo o que disse Roger Schmidt

NACIONAL14.02.202414:20

Treinador abordou vários tópicos na antevisão ao 'play-off' da Liga Europa

Roger Schmidt fez esta quarta-feira a antevisão à primeira mão do play-off da Liga Europa entre Benfica e Toulouse, a realizar-se no Estádio da Luz, quinta-feira. Leia tudo o que foi dito na conferência de imprensa.

— Gostava de saber se acha que o Toulouse é uma equipa diferente na Liga Europa e na Ligue 1, uma vez que teve, por exemplo, um bom resultado contra o Liverpool?

Toulouse não está tão estável na Liga, mas mostrou muita qualidade na Liga Europa, especialmente na fase de grupos, num grupo muito difícil. Já mostraram que conseguem competir a nível internacional e é o que vamos esperar amanhã, mas queremos ter um bom resultado aqui e lá. Estamos preparados para jogar ao nosso melhor nível, queremos voltar a jogar futebol internacional e estamos focados nos 90 minutos.

— Tendo em conta o planeamento da época e o forte investimento em pontas de lança, e sendo que Arthur Cabral está numas das melhores fases da época ou mesmo na melhor, faz sentido abordar um jogo sem ponta de lança, e pensa fazê-lo mais vezes no futuro?

— Temos sempre de encontrar a melhor abordagem para cada jogo. Já jogámos com dois avançados, no domingo jogámos sem avançado centro. A maior parte das vezes jogamos com um ponta de lança, mas a escolha também está relacionada com a abordagem tática. Amanhã jogamos em casa, queremos ganhar o jogo e vamos jogar futebol ofensivo. Não vou dizer o onze para amanhã, temos diferentes opções e temos de encontrar as melhores escolhas para o onze, mas como vimos no domingo, às vezes também é bom ter jogadores a sair do banco para enterrarem e agitarem o jogo, como o Arthur fez. Estou muito feliz que os nossos avançados estejam a marcar golos, não só o Arthur, o Rafa… estão a marcar muito e isso é importante.

— Rollheiser teve os primeiros minutos, mas não esteve no banco no último jogo. Pretende dar-lhe minutos nesta competição?

— A utilização dos jogadores depende do jogo, não posso dizer o que vou fazer amanhã e quantos minutos dou a cada jogador. Tenho de pensar no onze e depois tomo decisões. O Benjamín jogou alguns minutos, mas chegou há pouco tempo e tem de se habituar, entrar em forma… levá-lo connosco para estar no banco em jogos com viagens longas, como foi o Vizela e o Vitória de Guimarães, para depois não entrar ou jogar muito pouco não faz sentido. Deixamo-lo cá a treinar, foi melhor. Ele está a ficar cada vez mais em forma. Amanhã vai estar no plantel, é uma situação diferente, temos mais espaço no plantel e vai voltar a jogar por nós de certeza.

— Fevereiro é até agora o mês com mais jogos. Considera-o como mês chave da temporada?

— É muito difícil dizer qual é o momento chave ou o mês chave. Não faz muito sentido pensar nisso, porque cada jogo é importante, todos os jogos são jogos chave. Temos de nos focar neste calendário ocupado, e no próximo jogo. Temos de analisar e pensar sempre na abordagem para o próximo jogo. Par mim, o mais importante é estar focado no jogo de amanhã. Claro que sabemos que depois temos de jogar no domingo, e depois novamente com o Toulouse e por aí adiante… temos de ser competitivos, e nesta competição, na fase a eliminar, não podemos errar, porque não podemos recuperar como na fase de grupo. Queremos jogar bem amanhã.

— Sendo certo que ainda está numa fase bastante precoce, nesta altura, o Benfica assume o objetivo de vencer a Liga Europa? Tendo em conta o calendário apertado de que acabou de falar, se tivesse de dar prioridade a alguma competição, a qual dava?

— Não interessa, damos sempre o nosso melhor em cada jogo. Antes dos 90 minutos, tentamos sempre ganhar encontros, não interessa a competição. Tentámos o nosso melhor na Champions, na Taça da Liga… tentamos dar sempre o melhor, e se tentarmos e jogarmos bem estamos sempre mais perto do objetivo, mas não faz sentido para mim individualizar cada competição. Neste nível, Liga Europa, temos de respeitar todos os adversários e precisamos e ter foco para ter sucesso. Tentamos o nosso melhor e o nosso foco neste momento é o Toulouse.