O 'fardo' que o lateral-esquerdo do Benfica vai carregar em Barcelona

NACIONAL10.03.202509:50

Samuel Dahl deve ser o substituto de Carreras e prepara-se para enfrentar os maiores desafios da carreira

Samuel Dahl, lateral-esquerdo sueco que o Benfica contratou à Roma, por empréstimo, em janeiro, não tem a experiência entre os pontos fortes do currículo e os minutos, aproximadamente 35, que jogou na semana passada com o Barcelona terão tido sabor diferente, dado que nunca enfrentara equipa assim.

O canhoto de 22 anos está a impressionar os benfiquistas, tanto os que estão dentro do clube como aqueles que se sentam nas bancadas, mas acaba de chegar à alta roda do futebol e está só a começar a construir a sua reputação internacional, mesmo que em Itália, pela Roma, no punhado de jogos realizados, ainda se tenha cruzado com o Nápoles.

Nada, pois, que se compare com um duelo com este Barcelona de Hansi Flick, candidato reconhecido, e assumido, à conquista da UEFA Champions League. Nada que se compare, pois, a este Barcelona de Lewandowski, Lamine Yamal e Raphinha.

Este trio da frente será, porventura, o setor ofensivo mais temível da presente edição da prova — melhor ataque, com 29 golos, e dois jogadores entre os melhores da prova, com 9 golos: Lewandowski e Raphinha — e Dahl vai, muito provavelmente, conhecê-los ainda melhor.

Álvaro Carreras, habitual lateral-esquerdo do Benfica, está castigado, depois do cartão amarelo da partida da Luz, pelo que avança Samuel Dahl para o seu lugar. O sueco já jogou em todo o lado, mas foi contratado para jogar no lado esquerdo da defesa, para ser alternativa a Carreras depois da saída de Jan-Niklas Beste.

Dahl deve, pois, começar por enfrentar Lamine Yamal, o adolescente diabólico do Barcelona, que tem estado envolvido em duelos apaixonantes com Álvaro Carreras, mas também não deve escapar a alguns encontros com Raphinha, que costuma vaguear durante as partidas — no jogo da Luz, por exemplo, o brasileiro estava precisamente a jogar do lado direito do ataque do Barcelona quando recebeu a bola mal dirigida de António Silva e arrancou para o único golo da partida. Lamine Yamal já não estava em campo nessa altura.

Samuel Dahl, que tem convencido nas mais variadas posições, lida neste momento com o desafio de mostrar o que vale na posição de raiz e frente a alguns dos melhores jogadores da atualidade.

No Benfica, o sueco leva 6 partidas: na primeira, com o Santa Clara, foi titular e jogou no vértice esquerdo do meio-campo, Carreras esteve em campo 90 minutos, sempre como lateral-esquerdo. Com o Mónaco, fora, no play-off, jogou 32 minutos e também não esteve no lado esquerdo da defesa, com o Boavista, então sim, estreou o lugar, depois de Carreras sair, ao minuto 79. Aproximadamente um quarto de hora a lateral-esquerdo, sem sobressaltos.

Com o SC Braga, Carreras voltou a fazer a partida toda na posição natural, depois, com o Barcelona, Dahl entrou para lateral... mas direito, após a saída de Tomás Araújo. Por fim, mais uma titularidade com o Nacional, mas uma vez mais a jogar no meio-campo.

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