Operação Pretoriano: comissário da PSP acusa antiga direção do FC Porto de dificultar eleição de AVB
O julgamento relativo à Operação Pretoriano prossegue esta quinta-feira, com novas testemunhas a serem ouvidas na 13.ª sessão, no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Durante a tarde, Bruno Branco, chefe da PSP de Braga, prestou depoimento em tribunal e recordou que «um arguido tentou comprar» o seu «silêncio», um dado que a juíza notou constar já no processo.
O comissário da PSP acusou a antiga administração do FC Porto de ter um plano para dificultar a eleição de André Villas-Boas como novo presidente do clube e frisou que estava ciente do «clima de intimidação» que «estava a ser montado».
«O clube, a direção que estava, montou uma estratégia. Queria alterar os estatutos a cinco meses das eleições. Não queriam que os jovens fossem votar no André Villas-Boas. [Clima de intimidação] Era mais do que previsível o que ia acontecer. Cheguei às 19h15 e fiz a minha acreditação às 21h15, demorei duas horas. [Os Super Dragões] passaram à frente de toda a gente para criar o clima de intimidação que foi montado», recordou Bruno Branco.
O chefe da PSP de Braga sublinhou que Vítor Catão, acusado de ter ameaçado vários jornalistas destacados para cobrir a AG dos azuis e brancos, foi «o grande incendiário» do clima que se viveu.
Bruno Branco negou ainda ter sido segurança privado do atual líder do FC Porto, rejeitando também ter recebido uma proposta para um cargo no emblema portista.
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