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Jude Bellignham marcou o primeiro golo do Real (IMAGO)

Mesmo a jogar com 10, Real Madrid (con)vence e elimina Pachuca

Espanhóis jogaram em inferioridade numérica desde os 7 minutos, mas o talento sobressaiu e esteve por trás de uma vitória galvanizadora

O Real Madrid venceu o Pachuca na 2.ª jornada do Grupo H do Mundial de Clubes por 3-1 e fica bem posicionado para garantir a qualificação para os oitavos de final da prova. Já a equipa mexicana, depois da derrota com o Salzburgo na 1.ª jornada, já foi eliminada da prova.

Novo treinador. Novas contratações. Muito entusiasmo… e o Real Madrid empatou com o Al Hilal (1-1) na estreia do Mundial de Clubes. Era obrigatório mudar isso na 2.ª jornada com o Pachuca. Mas Raúl Asencio não percebeu essa mensagem e aos 7 minutos de jogo foi expulso com um cartão vermelho direto, por falta sobre o veterano Salomón Rondón perto da grande área blanca.

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O central saiu de campo cabisbaixo, estado de espírito que se contagiou ao resto da equipa. Robert Kenedy, que não vingou no Chelsea, assustou Courtois (10’ e 19’), que defendeu um remate perigosíssimo de Alan Bautista. O Real precisava de acordar e, se calhar, de beber um pouco de água.

Após uma pausa para hidratação, Xabi Alonso mudou o xadrez. Jogou em 4x4x1, com Vini sozinho na frente, Gonzalo García na esquerda, Bellingham e Valverde no meio e Guler na direita. O inglês aproveitou este posicionamento para aparecer na área e inaugurar o marcador (35’).

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Bellingham abriu os braços e colocou as mãos atrás das orelhas. Nova atitude contagiante, esta com o efeito positivo. O Real jogou com a arrogância saudável de quem sabe a qualidade que tem e assim marcou de novo (43’): Vini variou o flanco para Trent, que descobriu Gonzalo García e o jovem assistiu na perfeição Arda Guler.

Ataque presidencial

Kenedy e Kennedy. Um tem mais um ene do que o outro. Ambos são brasileiros, avançados e jogadores do Pachuca. Para facilitar: Robert Kenedy foi titular e obrigou Courtois a algumas defesas, até sair de campo aos 60’. John Kennedy entrou em campo ao intervalo e também fez o mesmo.

Os jogadores da equipa mexicana exploravam o espaço entrelinhas nas costas dos médios do Real, que tinha alguma dificuldade em afastar o perigo. Ao contrário de Courtois, que foi um esteio de enorme consistência e qualidade.

Mas pouco poderia fazer aos 56’: num lance de bola parada estudado pelo Pachuca, Federico Pereira surgiu ao segundo poste a cabecear e Salomón Rondón, à procura do 21.º golo da conta pessoal na temporada, fez a emenda na pequena área, ficando a escassos centímetros de ainda dar uma réstia de esperança à equipa.

Xabi Alonso ainda não sorri

Dean Huijsen começa a ser um caso sério – por alguma razão o Real pagou 60 milhões de euros por ele ao Bournemouth. O jovem de 20 anos não comprometeu na defesa e iniciou várias jogadas, uma delas iniciou o terceiro e decisivo golo do Real.

Uma bola longa fez Vini esticar a defesa do Pachuca, o brasileiro deu em Valverde que deixou a bola em Brahim Díaz, com o marroquino a devolver ao uruguaio com um cruzamento perfeito (70’), que praticamente selou a derrota e a eliminação do Pachuca… que nunca virou a cara à luta.

Elias Montiel (82’) ainda deu esperanças aos mexicanos, sendo que Courtois só foi batido devido a um desvio traiçoeiro da bola em Tchouaméni. O belga voltou a dizer «Presente!» num remate perigoso de Carlos Sánchez (85’). A solidez defensiva será certamente um aspeto a trabalhar deste novo Real Madrid que, ainda assim, só sofreu um golo a jogar quase sempre só com 10 jogadores.

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Não deixou de ser a primeira vitória da era Xabi Alonso no Real Madrid, que deixa a equipa em boa posição para, perante o Salzburgo na última jornada da fase de grupos, garantir o apuramento para os oitavos de final do Mundial de Clubes.