Boma (dir.) esteve muito atento a Samu, mas cometeu erro grave ao oferecer o golo e Pepê. Foto ANDRÉ ALVES/GRAFISLAB

Destaques do Estoril: apenas algumas pinceladas de Holsgrove

Estoril entrou com amabição, mas erros de Zanocelo e de Boma, o mais grave, fizeram desmoronar a equipa visitante
O melhor do Estoril: Holsgrove (6)
Começou muito bem o jogo, com capacidade para romper linhas, provocar alguns sobressaltos à equipa do FC Porto. Aos 22 minutos, num livre direto no centro do terreno colocou a bola na cabeça de Pedro Álvaro e por muito pouco o Estoril não chegava ao empate. À medida em que a equipa se foi afundando também perdeu protagonismo, mas foi sempre o mais esclarecido com a bola nos pés.

O Estoril entrou com vontade de dividir o jogo, sem autocarros à frente da baliza, com o habitual 4x3x3. Mas não há ambição que resista a erros defensivos tão graves. Primeiro, Zanocelo deixou Namaso isolar-se e marcar. Mais grave ainda o desastroso passe de Boma para Joel Robles que afinal foi direitinho para os pés de Pepe, que não desperdiçou a oferta e dobrou a vantagem do FC Porto.

Mesmo assim, uma palavra para alguns dos jogadores do Estoril que não tiveram medo de pegar na bola, subir no terreno. Holsgrove trata a bola como pouco e por muito pouco não festejava golo quando num livre no centro do terreno colocou a bola na cabeça de Pedro Álvaro, que rematou como mandam as regras, mas viu Diogo Costa fazer uma grande defesa. Mas também Wagner Pina, que com a lesão de Pedro Amaral foi obrigado a transitar da direita para a esquerda e foi aí que foi mais perigoso, chegando algumas vezes à área dos dragões. pena o erro grave a permitir o golo a galeno (78').

Pedro Carvalho queria tanto jogar no Dragão que cumpriu o sonho e se cometeu alguns erros, também mostrou coragem. Alejandro Marqués teve das raras oportunidades aos 43’, mas rematou contra Tiago Djaló e João Carvalho poucas oportunidades teve para ter bola.

Boa entrada no jogo para Begraoui, que aos 81’ teve desvio muito perigoso e aos 83’ um bom remate.