Dahl: os pormenores da aquisição pelo Benfica
O interesse do Benfica era público, existia uma cláusula de opção, mas os encarnados acabaram por ter de negociar com a Roma para ficarem com Samuel Dahl.
Porquê? Tudo tem origem na chegada do lateral-esquerdo sueco à Luz, no dia do fecho do mercado de inverno. Dahl estava, na altura, a caminho do Besiktas, como confirmou, em abril, o presidente do clube de Istambul, Serdal Adali. O Benfica conseguiu desviá-lo, mas a Roma não aceitou renegociar os termos da cedência. Ou seja, os encarnados tiveram de aceitar o negócio que já tinha sido acordado entre italianos e turcos.
Esse acordo previa a cláusula de compra de oito milhões de euros, mas também a contracláusula que permitia à Roma anular essa opção, pagando um milhão de euros. O que obrigou as águias a negociarem, agora, a transferência em definitivo, que foi fechada por nove milhões, um acima do valor original.
O Benfica comprometeu-se também, sabe A BOLA, a pagar à Roma 20 por cento da mais-valia de uma futura transferência. Ou seja, se Dahl for vendido por mais de 9 milhões de euros, um quinto desse valor acima dos 9 milhões irá para os italianos.
Samuel Dahl assinou até 2029, contrato previamente acertado no momento em que foi oficializado o empréstimo, em fevereiro.