Como uns simples óculos cor de rosa aproximam sub-17 espanhola da mãe
Aos 17 anos, Noa Jiménez já representou a equipa B do Barcelona e foi um dos esteios da defesa da equipa espanhola que foi eliminada nas meias-finais do Europeu da categoria. Ainda assim, mais do que o potencial que apresenta, a jovem atleta destaca-se pelos óculos rosa que a diferenciam cada vez que entra em campo.
Diagnosticada com miopia em criança, Noa não abdica dos óculos para se manter focada em campo: «Sempre joguei com óculos. Usei lentes durante um tempo mas nunca me senti confortável. Não vejo bem ao longe.»
«Desde que voltei a jogar com óculos, sinto que voltou a minha identidade» reforçou Noa em declarações ao portal espanhol Relevo. À unicidade dada pelo acessário acresce o brilhantismo acrescentado pela cor rosa fucsia.
Ao contrário do que se possa pensar, Jiménez frisa que a cor escolhida para o acessório não se trata de mera estética, mas sim de simbolismo: «A minha mãe é quase invisual e uma das poucas cores que ela consegue ver é rosa fúcsia. Assim quando me vem ver, pode identificar-me em campo.»
A atleta garantiu mesmo que, caso a Espanha se qualificasse para as meias-finais do Euro sub-17, tiraria uma foto com todas as colegas a replicarem óculos na cara. Infelizmente para Jiménez, Itália e França ficaram com os dois primeiros lugares do grupo B.
Ainda assim, embalada pelo amor maternal e pelo desejo de criar uma identidade própria, Noa Jiménez tornou-se num exemplo para futebolistas com falta de visão.