Carta de intenção para o Mundial-2030 apresentada em Marrocos
Pedro Rocha, Fouzi Lekjaa e Fernando Gomes

Carta de intenção para o Mundial-2030 apresentada em Marrocos

INTERNACIONAL28.10.202315:57

Presidentes das Federações de Portugal, Espanha e Marrocos de novo juntos

Foi apresentada, este sábado, em Marrocos, a carta oficial de intenção para a organização do Campeonato do Mundo de 2030 por Portugal, Espanha e Marrocos. Este é um dos requisitos durante o processo de candidatura, que a FIFA já declarou vencedora.

A cerimónia decorreu em Rabat e foi o terceiro encontro entre os Presidentes das três Federações - Fernando Gomes, por Portugal; Fouzi Lekjaa, da Federação Marroquina e Pedro Rocha, por Espanha.

A carta oficial de intenção demonstra o compromisso das três nações e assinala o primeiro passo formal para a candidatura conjunta.

Fernando Gomes destacou o «momento histórico que junta dois continentes e pela primeira vez a Península Ibérica»: «Esta candidatura para 2030 será a junção da competência de três federações. Será muito mais sobre o Futuro do que sobre o passado.”

Fernando Gomes foi mais longe ao explicar a real dimensão desta candidatura: «O propósito em si mesmo dos nossos três Estados tem a ver com a paixão e o amor pelo Futebol, que é transversal a Marrocos, Portugal e Espanha. A decisão da FIFA de atribuir a organização do Mundial-2030 a esta candidatura honra a nossa história e é motivo de orgulho, mas também de responsabilidade acrescida.»

Eis mais excertos do discurso de Fernando Gomes:  

«2030 vai ser muito mais do que a celebração de uma efeméride do passado, o ‘nosso’ Mundial, por ambição e competência das nossas três Federações, vai marcar uma mudança de paradigma no futuro da competição. É esse o nosso desafio! 2030 vai ser mais futuro que passado! Vamos inovar, vamos organizar um evento global verdadeiramente sustentável, não como um cunho meramente reputacional ou de comunicação, mas como propósito em si mesmo. Vamos deixar um legado pelas práticas que vamos implementar, pelas experiências que vamos proporcionar, mas também pelas infraestruturas e, naturalmente, pela modernidade dos estádios que vamos oferecer a todos os que nos visitarem. A decisão tomada pela FIFA no início deste mês, é uma decisão que honra a nossa história, reconhece a nossa capacidade de organização, premeia a ousadia de uma candidatura intercontinental diversa e multicultural e, reconhece, finalmente, a paixão pelo futebol que é transversal aos três países que assumem esta candidatura.»