Reds publicaram nova homenagem ao «eterno rapaz de Portugal»

Wimbledon aceita quebrar regra centenária para homenagear Diogo Jota

Um dos principais torneios do circuito de ténis tem um rigoroso regulamento quanto ao vestuário, que vai atenuar

A repercussão da trágica e inesperada morte de Diogo Jota ultrapassa os limites do futebol, como se foi percebendo ao longo do dia da notícia do acidente que vitimou o jogador do Liverpool e da Seleção de Portugal.

E um dos ecos mais inesperados surge de Wimbledon, um dos mais tradicionais torneios de ténis do mundo, que decorre precisamente nesta altura em Inglaterra.

De acordo com a imprensa britânica, os jogadores foram autorizados a quebrar o rígido protocolo que obriga todos a jogar completamente de branco, de forma aos que quiserem poderem homenagear Diogo Jota.

A regra centenária, imposta logo nos primórdios do torneio, que teve a primeira edição em 1877, vai poder ser quebrada, com a utilização de braçadeiras negras, possibilidade à qual Francisco Cabral, português que joga a vertente de pares, já reagiu.

«Ele é um grande nome, não apenas em Portugal, mas no mundo. Era uma excelente pessoa, com uma bela família com três filhos. Não consegui arranjar uma [braçadeira negra] a tempo para o jogo hoje [quarta-feira], mas vou tentar fazer o próximo encontro com uma», admitiu, citado pelo Mirror, após ter-se qualificado para a segunda ronda, a jogar ao lado de Lucas Miedler.

Recorde-se que além de Francisco Cabral, que na segunda ronda vai defrontar os checos Petr Nouza e Patrik Rik, também Nuno Borges está a participar no torneio britânico, tanto na vertente de singulares, como na de pares.