Luquinhas e Rúben Vinagre celebram primeiro golo do Legia na final da Taça da Polónia com o Pogon
Luquinhas e Rúben Vinagre celebram primeiro golo do Legia na final da Taça da Polónia com o Pogon - Foto: IMAGO

Rúben Vinagre marca e Legia de Gonçalo Feio, com Kovacevic no banco, conquista a Taça (vídeos)

Vitória por 4-3 sobre o Pogon, lateral português fez o último golo da equipa de Varsóvia. Kovacevic ficou no banco

O Legia de Varsóvia, treinado pelo português Gonçalo Feio, conquistou a Taça da Polónia pela 21.ª vez (o segundo clube mais titulado, o Górnik Zabrze, tem seis troféus), ao bater na final o Pogon, por 4-3, esta sexta-feira.

Rúben Vinagre, lateral-esquerdo ex-Sporting, foi um dos protagonistas do triunfo, ao assinar o quarto golo do Legia — valeu o 4-2 aos 85’. O luso-francês Claude Gonçalves também foi titular na equipa de Varsóvia (saiu aos 60’, seis minutos depois de ver amarelo).

Curiosamente, foi outro jogador que passou pelo futebol português, o extremo Luquinhas (jogou no Vilafranquense, no Benfica e no Aves), quem inaugurou o marcador. Aos 13 minutos, Morishita arrancou pela direita, com excelente trabalho individual, e cruzou para finalização fácil do brasileiro ao segundo poste.

O Legia teve oportunidade de ouro para aumentar a vantagem aos 24’. Aliás, chegou a festejar golo de Kapuadi, mas o lance foi anulado por mão de Luquinhas. Só que, momentos antes, terá havido falta de Cojocaru sobre Pankov, levando o VAR a indicar penálti. Chamado a bater, Gual permitiu a defesa de Cojocaru.

A falha teve consequências, e aos 40’ o Pogon chegou ao empate: livre de Grosicki e cabeceamento fulminante de Loncar, sem hipóteses para Tobiasz, que relegou Kovacevic, guarda-redes emprestado pelo Sporting ao Legia, para o banco.

A equipa de Gonçalo Feio voltou à vantagem logo a seguir ao intervalo. Demorou, aliás, apenas 16 segundos. Corte incompleto deixou Morishita com a bola na direita da área e o japonês não perdoou.

O Pogon reagiu e o médio português João Gamboa, antigo médio do Estoril (entre outros), esteve perto do 2-2, com remate forte aos 52’, mas Tobiasz negou-lhe o golo. E foi já sem Gamboa em campo (amarelado aos 45’, foi substituído aos 61’) que o Pogon sofreu o 1-3: isolado por Morishita, Shkurin, que entrara três minutos antes, ultrapassou Cojocaru e atirou para a baliza deserta, aos 63’.

Num jogo louco, o Legia voltou a ver a vantagem perigar, com Koulouris, a meias com Rúben Vinagre, que tentou o corte em desespero, a reduzir para 2-3 aos 67’.

O lateral português de 26 anos, que começou a época emprestado pelo Sporting ao clube de Varsóvia mas transferiu-se em definitivo em janeiro, num negócio de 2,5 milhões de euros, redimiu-se aos 85’. Com espaço na área, puxou para o pé direito e beneficiou de um ressalto para fazer o 4-2, festejando à Cristiano Ronaldo.

No sexto minuto de compensação, Smolinski ainda reduziu para o Pogon, mas a partida acabou pouco depois. Com o triunfo, o Legia garante a presença na UEFA Europa League (1.ª pré-eliminatória) da próxima temporada, e bem precisava, porque no campeonato segue no 5.º lugar, fora dos lugares europeus.

Para Gonçalo Feio, protagonista de excelente campanha na UEFA Conference League deste ano — o Legia só caiu nos quartos de final, às mãos do Chelsea, mas até venceu a segunda mão em Stamford Bridge —, trata-se do primeiro troféu da carreira. Para Rúben Vinagre é o sétimo: ganhou os Europeus de sub-17 (2016) e sub-19 (2018) com Portugal, o Championship com o Wolverhampton (2018), a liga grega com o Olympiakos (2021) e a Supertaça Cândido de Oliveira (2021) e a Taça da Liga (2022) com o Sporting. Claude Gonçalves, chegado esta temporada ao Legia, tinha três ligas, uma Taça e uma Supertaça da Bulgária ao serviço do Ludogorets.

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