Portugal vence Egito no Torneio Terras do Demo
A seleção portuguesa de andebol venceu o Egito por 30-27, em Moimenta da Beira, este sábado, no segundo jogo do Torneio Internacional Terras do Demo, de preparação para o Europeu.
Apesar da vitória, o Egito garantiu o primeiro lugar do torneio, graças à vitória por 32-28 no primeiro confronto.
João Gomes voltou a brilhar e foi o melhor marcador de Portugal, com oito golos. Victor Iturriza e Filipe Monteiro marcaram quatro cada. Pelo Egito, Yehia Khaled fez nove, seguido de Mohsen Ramadan e Yasser Seif, com quatro.
Portugal começou forte. João Gomes marcou logo no primeiro minuto de sete metros. Nos minutos seguintes, a equipa conseguiu abrir vantagem e, aos 20 minutos, liderava por 12-3. Diogo Rêma Marques brilhou na baliza, mantendo o Egito longe do marcador.
Na segunda parte, o jogo ficou mais equilibrado. Os guarda-redes continuaram a protagonizar grandes defesas e o Egito conseguiu reduzir a diferença. Nos últimos minutos, ambos os lados destacaram-se com defesas importantes de sete metros.
Portugal não baixou a guarda até ao final e acabou por levar de vencida, pela primeira vez, a formação do Egito, rebatendo um histórico negativo frente a este país africano.
O dia ficou marcado também pela homenagem a Diogo Branquinho, que recebeu a camisola comemorativa dos 100 jogos pela seleção nacional.
Paulo Pereira: «Resultado fantástico face às alterações»
O selecionador nacional português, Paulo Pereira, fez a análise deste jogo segundo jogo consecutivo com os egípcios: «Estivemos um bocado melhor no ataque do que no primeiro jogo. Conseguimos controlar mais o ritmo, porque no primeiro nós estivemos quase sempre a jogar ao mesmo ritmo, não conseguimos associar o que era jogar a um determinado ritmo em função do resultado que estava a acontecer e, da necessidade de marcar golo e, tratar algumas posses de bola com mais cuidado», começou por declararar o técnico.
«Isto acabou por se traduzir num resultado, creio que, extraordinário, tendo em conta as alterações que tivemos de fazer, não só de última hora, como também de plano para este estágio. Não contámos com o Francisco Costa, que se lesionou à última hora e também com as ausências conhecidas de atletas que costumam estar sempre presentes nos últimos anos e que nos têm dado tantas alegrias», continuou Paulo Pereira.
«Mas o que é certo, é que tivemos uma resposta fantástica dos novos atletas que integramos. Não é preciso falar individualmente, porque depois tudo resultou num trabalho de grupo, mas estou muito satisfeito e orgulhoso, uma vez mais, de termos dado a volta a este resultado negativo no primeiro jogo e conseguir, brilhantemente, creio eu, vencer este Egito neste segundo jogo», concluiu.