Permanência do Lyon na Ligue 1 condena Crystal Palace e beneficia... NES
Perante a decisão do Comité de recurso da Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) em anular a despromoção do Lyon para a Ligue 2, os franceses festejaram, mas houve um clube bastante afetado com esta notícia: o Crystal Palace.
Por ter terminado em sexto lugar da Ligue 1 na época passada e por ter vencido este recurso para continuar no principal escalão do futebol francês, a equipa de Paulo Fonseca vai mesmo jogar na UEFA Europa League em 2025/26, algo que, por acordo com a UEFA no âmbito de multa por causa de incumprimento do fair-play financeiro, não seria possível se fosse despromovida.
Por isso, os eagles, que ficaram no 12.º lugar da Premier League, mas que venceram a Taça de Inglaterra, o primeiro grande troféu na sua história, dando assim esse primeiro apuramento europeu, estão em risco de não participar na segunda maior competição de clubes da UEFA. Tudo porque os clubes estão proibidos de competir na mesma competição da UEFA se um indivíduo ou um grupo de proprietários tiver uma grande influência em ambas as equipas, o que é, ou era, o caso.
John Textor continua a ser o maior acionista do Palace, mas recentemente fechou um acordo para vender as suas ações ao proprietário dos New York Jets, Woody Johnson, que tem de passar num teste antes de poder concluir a compra, mas espera-se que esteja para breve.
Por outro lado, quem pode ficar a sorrir é o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo. A formação orientada pelo técnico português conseguiu apenas o apuramento para a UEFA Conference League, e não a tão desejada UEFA Champions League, mas pode trocar de competição com o Crystal Palace, subindo para a UEFA Europa League. No entanto, se isso acontecer, a equipa de Glasner vai apelar da decisão.