«Ou eu, ou o Horner»: o ultimato de Verstappen que levou à bomba na Red Bull
A bomba rebentou no mundo da Fórmula 1: Christian Horner foi afastado da liderança da Red Bull, colocando um ponto final numa das mais longas e bem-sucedidas eras da categoria. O britânico, que chefiava a equipa desde 2005, foi forçado a sair após semanas de alta tensão interna... e um ultimato explosivo por parte de Max Verstappen: «Ou eu, ou Horner!»
Segundo revelou a Gazzetta dello Sport, as divisões internas atingiram o ponto de rutura. De um lado, Horner, que sempre teve o apoio do acionista tailandês Chalerm Yoovidhya. Do outro, a poderosa família Verstappen, cada vez mais influente no seio da equipa. Os bastidores transformaram-se num campo de batalha político, alimentado pelos resultados abaixo do esperado e pelo crescente interesse da Mercedes em recrutar o campeão mundial.
Apesar de tudo o que Horner construiu - oito títulos de pilotos, seis de construtores, 124 vitórias e 287 pódios - a direção da Red Bull não resistiu à pressão de manter o seu maior trunfo: Max Verstappen. O neerlandês, responsável por quatro títulos consecutivos (2021-2024) e pela maioria dos pontos da equipa nesta época (165 dos 172), exigiu mudanças. E venceu.
Com a decisão tomada ao mais alto nível, Christian Horner foi afastado, numa tentativa clara de evitar uma saída bombástica de Verstappen para a concorrência. A equipa atravessa uma das fases mais instáveis da sua história recente, ocupando o 4.º lugar no Mundial de Construtores e enfrentando agora um momento de viragem.
Para tentar segurar as rédeas, Laurent Mekies assume interinamente a liderança da Red Bull Racing. O francês, até aqui ao comando da Racing Bulls, foi substituído por Alan Permane, enquanto a estrutura interna tenta recompor-se após o abalo.