Os pontos na Europa, o remate de William e foco no Arouca: tudo o que disse Farioli

Nem sempre é possível vestir o fato de gala, mas no futebol o mais importante nunca deixará de ser a conquista dos pontos em disputa. O FC Porto venceu o Salzburgo, na ronda inaugural da fase de liga da UEFA Europa League e Francesco Farioli fez questão de sublinhar isso mesmo. O triunfo que os dragões alcançaram na Áustria dá ainda mais confiança para o futuro na competição. O treinador italiano falou também de William Gomes (com muitos sorrisos à mistura) e olho já ao próximo jogo, diante do Arouca.

Este foi o jogo mais difícil?

- Foi um dos mais difíceis. Não foi fácil vir cá, uma equipa com muita fisicalidade, a ganhar segundas bolas. Foi competitivo, honestamente hoje podia ter acontecido qualquer resultado, foi um jogo aberto. Tivemos a primeira grande chance, depois também tivemos o nosso momento, tentámos tudo para ganhar o jogo e estou feliz por o William ter rematado, apesar de eu pedir um cruzamento. Ainda bem que não me ouviu [risos].

Segue-se o Arouca e com tudo o que tem acontecido relativamente à data dessa partida.

- Falámos sobre este jogo, quando jogá-lo ou não… Já me expressei sobre isso. Pensar no ranking da UEFA… O cenário não é o ideal, mas o meu papel não é queixar-me, é mais encontrar solução. Hoje provámos o valor da equipa, viram a importância dos jogadores que entraram, como mudaram o jogo. Quando falo da família portista, a celebração de toda a gente, com os adeptos. Com o espírito certo, temos de superar estes desafios.

Como viu todos aqueles festejos no final?

- Significa muito. Quando olhei para a esquerda, não encontrei ninguém. Jogadores, staff, estava toda a gente lá. Trabalhamos para este tipo de emoções. Seguimos em frente, amanhã começamos a preparar o Arouca, gosto da forma de jogar deles e teremos isso em atenção. Muita surpresa com o que fazem com e sem bola, temos de estar cientes do que podemos ou não fazer.

Faltou algo à equipa?

- Sou severo com a análise e houve coias que podíamos ter feito melhor. Vi jogadores a correrem, lutarem e irem aos duelos. A fazerem tudo o que é possível. Depois é preciso dizer que jogámos com um adversário de alto nível, duas ou três vezes apanharam-nos em campo aberto e com vários jogadores que correm acima de 35 quilómetros por hora…

É sempre importante vencer mesmo com uma exibição não tão boa como outras.

- É muito importante, especialmente na fase de grupos da UEFA Europa League. Todos os resultados, todos os pontos, todos os golos contam. Tenho de dar os parabéns ao Salzburgo e ao treinador pelo jogo que fizeram. Desejo-lhes o melhor.

Criticou o relvado. Foi o pior?

- Foi difícil, mas não só para nós. Vimos quão difícil era mantermo-nos de pé.