Internacional norueguesa enfrenta o jogo da vida: «Foi um choque»

O pior diagnóstico possível apanhou Camilla Herrem de surpresa, há algumas semanas, e foi a própria jogadora da seleção norueguesa de andebol a divulgar o caso nas suas redes sociais.

«Ligaram-me do hospital a dizer que tinham recebido os resultados dos testes e perguntaram-me se podia ir lá», contou Herrem, depois de revelar que três semanas antes tinha descoberto um nódulo na mama, que a levou a fazer de imediato uma mamografia e uma ecografia.

«Ainda é um choque. Ainda não sinto que seja real. Falei com o oncologista e ele explicou-me o que vai acontecer a seguir. Vou começar a quimioterapia de imediato», informou. Neste momento, continua os tratamentos e vai ser lançada uma série documental em que participa, gravada antes do cancro, mas que decidiu que iria para o ar na mesma.

A jogadora de 38 anos estreou-se pela seleção nórdica em 3 de abril de 2006 e disputou 332 partidas internacionais, marcando 951 gols, antes de anunciar a despedida no final do ano passado.

Além de vários troféus nacionais com camisolas do HCM Baia Mare, Sola HK, Team Tvis Holstebro e Vardar Skopje, subiu aos lugares mais altos com a seleção da Noruega.

Camilla Herrem conquistou 11 medalhas de ouro em Campeonatos Europeus (2008, 2010, 2014, 2015, 2020, 2024), Campeonatos Mundiais (2011, 2015, 2021) e Jogos Olímpicos (2012, 2024). A isto pode somar-se a prata nos Campeonatos Mundiais de 2017 e 2023, e o bronze em dois Jogos Olímpicos (2016, 2020) e no Campeonato Mundial de 2009