Roberto di Benedetto, jogador de hóquei em patins do Benfica (foto FPP)
Roberto di Benedetto, jogador de hóquei em patins do Benfica (foto FPP)

'Grandes' impõem-se com pesos diferentes

Benfica, FC Porto e Sporting venceram os jogos da quarta jornada do Campeonato Nacional, mas só os leões com (grande) facilidade

O Benfica manteve o pleno vitorioso no campeonato nacional de hóquei em patins ao derrotar fora a Sanjoanense, por 5-2, mas num jogo em que o resultado não reflete as dificuldades por que passaram as águias.

O primeiro resultado da réplica imposta pelos anfitriões, muito apoiados pelos seus adeptos, surgiu logo aos cinco minutos, quando Hugo Santos marcou com um forte remate.

A reação do Benfica foi imediata, mas só teve proveito sete minutos volvidos e apenas em situação de vantagem numérica (por cartão azul), aproveitada pelo experiente João Rodrigues para igualar a partida. A reviravolta, concretizada por Gonçalo Pinto (18’) foi corolário do ascendente das águias, mas sofreu um impasse quando a Sanjoanense empatou, por Luís Filipe, quase na resposta. Ainda assim, Diogo Rafael recolocou os encarnados na frente antes do intervalo (22’), após lance polémico em que os anfitriões reclamaram penálti na jogada antecedente.

A segunda parte continuou bem disputada e com reinante equilíbrio, até que Viti resolveu com dois golos consecutivos entre os minutos 14 e 15, desatando um nó que estava bem apertado para o Benfica.

FC Porto sofreu para vencer Riba d'Ave no Dragão Arena

O FC Porto regressou às vitórias ao impor-se no Dragão Arena ao Riba d'Ave, por 5-3. Jogo exigente para os azuis e brancos, que viram os visitantes abrirem o marcador logo aos... oito segundos (!). A resposta dos bicampeões nacionais demorou dez minutos, após o que Carlo Di Benedetto repôs a igualdade.

Mas menos tempo passou até à reviravolta (dois minutos), quando Pol Manrubia se estreou a marcar no campeonato. E ainda antes do intervalo (21’), Ezequiel Mena ampliou para 3-1.   O segundo tempo começou praticamente com o quarto golo do FC Porto, por Gonçalo Alves (41 segundos) e ficou a sensação de que o jogo estaria resolvido e teria um só sentido: a baliza do Riba d’Ave.

No entanto, Dinis Abreu reduziu para 4-2 (9’, de penálti) e relançou a contenda, que já não se arriscou dizer estar decidida quando Tomás Santos elevou a contagem portista até à mãos cheia (5-2). Porque Guilherme Azevedo falhou um penálti e Xavi Malián defendeu outro, antes de Dinis Abreu fazer o terceiro golo (5-3), ainda faltavam nove minutos para jogar. Foram minutos sofridos para os dragões, mas sem mais alterações no marcador.

Sporting dá 'chapa' 11 ao Carvalhos

Nos Carvalhos, a resistência da equipa da casa ao Sporting durou dez minutos, ao ceder após remate certeiro de Danilo Rampulla. Depois, assistiu-se ao avolumar paulatino do pecúlio leonino, mas apenas com mais dois golos até ao descanso e após o reatamento teve de esperar-se o mesmo tempo que na primeira parte (10’).

Depois vieram em catadupa. Rampulla retomou a contagem, com o segundo da sua conta, a caminho de um total de quatro, entre onze com que se coloriu a verde a branco o resultado final.