Gonçalo mantém tudo em aberto para a estreia: «Já jogámos com três centrais e em 4x4x2»
Na estreia do terceiro treinador da época do Casa Pia, a forma como os gansos se apresentarão na receção ao Arouca, marcada para este domingo, constitui um mistério para o qual muito contribuiu a primeira conferência de antevisão realizada por Gonçalo Santos ao comando do emblema lisboeta e... na sua ainda curta carreira como treinador, o que lhe valeu um apoio especial.
Com a sua equipa técnica presente no auditório do Estádio Pina Manique - que o aplaudiu no final - Gonçalo Santos recordou que o Casa Pia apresentou sistemas diferentes nas passagens dos seus dois anteriores treinadores.
«Esta é uma equipa que já trabalhou com dois sistemas: com uma linha de cinco, com três centrais, e com uma linha de quatro em 4x4x2, era o que vínhamos a praticar ultimamente com o Pedro Moreira», recordou o jovem treinador, de 37 anos.
O técnico, recém-promovido às funções de principal, lembrou que, tal como o restante plantel, trabalhou com ambos os modelos e está, por isso, preparado para utilizar qualquer um deles no embate deste domingo. «Participei, durante toda a época, nas alturas boas e também em todas as menos boas, e o meu objetivo é trazer as coisas boas e tentar melhorar as menos boas. É óbvio que tenho a minha ideia e o meu cunho pessoal», salientou.
Mais do que uma estreia com o pé direito, Gonçalo Santos pretende encaminhar o Casa Pia rumo ao sucesso e a lugares mais confortáveis na tabela classificativa, deixando assim o perigoso 16.º e antepenúltimo lugar.
«Acredito muito que uma vitória nos poderá dar um balanço qualitativo na ideia de jogo, certamente darmos um salto na tabela classificativa, porque está tudo muito junto e sabemos bem a posição em que estamos», apontou o técnico, ciente de onde está e do desafio que aceitou.
O antigo médio anunciou a reintegração de Fernando Andrade no plantel depois de este ter sido sujeito a um processo disciplnar e nas opções e empregou o seu longo percurso no futebol como futebolista de primeiro escalão para se mostrar habituado a esta e outras incidências.
«É fácil de explicar. Todo o jogador - e eu fui jogador - dentro de campo queremos ser melhores, queremos sempre ser mais utilizados, ser sempre opção e ajudar. E quando sentimos que gostamos muito do que fazemos a nossa paixão vem ao de cima, o futebol é paixão», argumentou, por fim. Gonçalo Santos relativamente a este caso em particular.