Georgina fala do «choque» do casamento com Ronaldo: «Após 10 anos de espera...»

Georgina Rodríguez e Cristiano Ronaldo estão (finalmente) noivos e em 2026 vão oficializar, na Madeira, uma união já com mais de 10 anos e com cinco filhos.

Em entrevista à Elle Espanha, Georgina recordou, pela sua perspetiva, o momento em que Ronaldo a pediu em casamento – algo já explicado pelo jogador na entrevista a Piers Morgan, que ocorreu perto da 1 da manhã. Gio revelou que a peça, um anel impressionante que usou com destaque na produção fotográfica para a revista, a apanhou de surpresa, mas não resistiu a uma brincadeira.

«É maravilhoso. Era o mínimo que me podia oferecer depois de dez anos de espera (risos). Falávamos muito nisso. A verdade é que, quando me pediu a mão, foi a última coisa em que pensei; demorei muito a assimilar o tamanho do anel. Fiquei tão nervosa, tão em choque, que demorei um dia a processar. Quando mo deu, experimentei e guardei na caixa. Deixei-o no quarto e só no dia seguinte o abri à luz do dia, ao pequeno-almoço (risos)», contou.

O impacto do anel contrasta com aquele que quer para a cerimónia - também CR7 disse que a noiva quer algo discreto: «Grande boda? Não. Casamento pequeno a 100%, sem dúvida.»

Segundo o Jornal da Madeira, o casamento vai ser na Sé do Funchal, estando a festa prevista para uma unidade hoteleira de luxo na região.

Na mesma entrevista, Georgina Rodríguez recuou até ao início da relação com Cristiano Ronaldo e descreveu a ligação imediata que sentiu quando se conheceram: «Senti algo que ia muito além do físico. Era como se as nossas almas já se conhecessem. Não posso dizer que adivinhei o meu destino, nem que soubesse que, dez anos depois, teríamos cinco filhos, mas senti, sim, uma sensação inexplicável. Algo dentro de mim reconheceu algo dentro dele e soube que essa afinidade era completamente diferente e única.»

Mãe de Alana e Bella — esta última gémea de Angel, que morreu durante o parto —, partilha com Cristiano Ronaldo uma família numerosa, que inclui ainda Cristianinho e os gémeos Eva e Mateo. Para Georgina, isso ajudou a construir uma grande união, algo que queria, mas não estava habituada.

«É o sonho realizado que ambicionava desde criança. Venho de uma família muito pequena, formada pela minha mãe, a minha irmã e eu, por isso sempre tive claro que, no futuro, queria ter uma família muito grande. Graças a Deus, hoje desfruto dela. Pensar em aumentá-la? Sou muito jovem e o que estiver para vir Deus o decidirá», disse, confessando em que em casa é Cristiano quem é mais rígido, ela mais permissiva: «Eu sou muito paciente e tento explicar-lhes o porquê de tudo. Tenho sempre a palavra “cuidado!” na boca; a maternidade dá-nos o dom de ver os perigos com antecedência.»

Quando a questão é dinheiro, é difícil contornar o facto de esse não ser um motivo de preocupação, mas Georgina diz que os dois tentam incutir responsabilidade nos filhos. Como fazem para que compreendam o valor do trabalho e do esforço? «A nossa essência continua intacta. Embora economicamente tenhamos outras possibilidades, incutimos-lhes os nossos valores. Eles são testemunhas de todo o esforço que fazemos, de que nada vem oferecido, pelo que lhes recordamos a importância de serem lutadores e, sobretudo, boas pessoas. São educados, responsáveis e trabalham muito na escola e nas suas atividades; acima de tudo, seguem os seus sonhos. É isso que veem em casa.»