Fiorentina aos pedaços e treinador e jogador trocam acusações
Habituada à primeira metade da tabela da Serie A, a Fiorentina está a viver uma época verdadeiramente catastrófica e corre o sério risco de lutar pela sobrevivência no principal escalão do futebol italiano. No sábado, a equipa de Florença sofreu mais uma derrota — 1-3 em casa do Sassuolo — e, ao cabo de 14 jornadas, ainda não tem qualquer vitória, somando seis empates e oito derrotas.
O último lugar da tabela já motivou uma troca de treinador, com Paolo Vanoli a suceder a Stefano Pioli, mas nem a chicotada psicológica está a surtir efeito. Na conferência após o jogo em casa do Sassuolo, o técnico dos viola acusou Albert Gudmundsson de ter recusado bater uma grande penalidade, o que motivou uma discussão em pleno relvado entre Mandragora e Kean sobre quem deveria assumir a responsabilidade. Acabou por ser Mandragora a fazê-lo e a dar vantagem à Fiorentina, que depois consentiria a reviravolta.
«Tenho de pedir desculpa aos adeptos. Na situação em que estamos, preciso de homens a sério, não apenas jogadores. Este jogo representou tudo aquilo que são os problemas desta equipa. Não quero mais desculpas, quero coragem. O Gudmundsson, por exemplo, é o primeiro batedor de penáltis e não quis marcar», disse Vanoli, numa observação que já teve resposta do avançado islandês.
«Nunca recusei marcar um penálti, sempre o fiz na Fiorentina sem qualquer problema. Ontem, um outro jogador agarrou na bola e quis marcar o penalti e eu não sou o tipo de jogador de discutir em campo com um colega de equipa», escreveu Gudmundsson nas redes sociais, numa mensagem que entretanto apagou.