Boca Juniors diz adeus ao título... e deixa River Plate de fora da Libertadores

Maravilla Martínez é o nome do herói do Racing Avellaneda e o carrasco de Boca Juniors e River Plate. O golo solitário do avançado argentino na visita à Bombonera nas meias-finais do Clausura selou a qualificação dos forasteiros para a final, o adeus do conjunto xeneize ao título... e os dos millonarios à Libertadores.

Quis o destino que o River Plate precisasse que o rival vencesse o título para garantir a qualificação para a principal prova sul-americana de clubes, depois de ter sido eliminado pelo Racing, nos oitavos de final (2-3).

Caso o Boca, já qualificado para o Libertadores por ter terminado nos três primeiros lugares da classificação geral, conquistasse a prova, abriria uma vaga para o quarto classificado, River Plate. O golo de Martínez aos 75', na Bombonera, estragou as contas aos millonarios, que falharam o apuramento pela primeira vez desde 2014.

O River venceu apenas dois dos últimos 13 jogos que disputou esta época, tendo sido eliminado aos pés do Palmeiras, de Abel Ferreira, nos quartos de final da Libertadores, e pelo Independiente Rivadavia, nas meias-finais da Taça Argentina.

Apesar da crise vivida pelo clube, Marcelo Gallardo renovou contrato no início de novembro e vai comandar o clube na Taça Sul-Americana.

O futebol argentino fornece seis vagas na Libertadores: uma para o campeão do Torneio Apertura (Huracán), uma para o campeão do Torneio Clausura (ainda em discussão), uma para o vencedor da Taça da Argentina (Independiente Rivadavia) e três vagas para os três melhores colocados na classificação geral do Campeonato Argentino (Boca Juniors, Rosario Central e Argentinos Juniors).