Adeptos explicam assobios durante minuto de silêncio por Diogo Jota
O Crystal Palace conquistou o primeiro troféu da temporada no domingo, ao vencer o Liverpool na Supertaça inglesa, após desempate por grandes penalidades. No entanto, o que mais se comentou após o jogo foi a interrupção do minuto de silêncio antes do apito inicial.
Durante a homenagem a Diogo Jota, assobios e vaias vindos do local onde estavam colocados os adeptos do Crystal Palace causaram polémica e obrigaram o árbitro Chris Kavanagh a encurtar o minuto de silêncio. O comportamento dos adeptos foi criticado por vários intervenientes, incluindo o capitão dos Reds, Virgil van Dijk.
Agora, os próprios adeptos do Crystal Palace vieram reconhecer o erro e explicaram o sucedido, deixando claro que o protesto foi contra a organização.
«Muitos dos nossos adeptos tiveram dificuldades em chegar ao estádio. A organização estava completamente sobrecarregada. Alguns chegaram aos seus lugares sem se aperceberem do que se estava a passar. Só podemos pedir desculpa. O que aconteceu é lamentável e estamos arrependidos», escreveu o grupo de adeptos Five Year Plan na rede social X.
Conforme noticiado pelo jornal britânico The i Paper, ocorreram problemas com o sistema de venda e controlo de bilhetes em Wembley, o que levou a que alguns adeptos chegassem às bancadas com bastante atraso. Durante o minuto de silêncio, muitos deles ainda se encontravam fora do estádio.
O vice-presidente da Associação de Adeptos Independentes do Crystal Palace (CPISA) também se queixou de problemas de comunicação. «Não havia nada no programa sobre isso. Não se falava em deposição de coroa de flores, nem de minuto de silêncio antes do jogo, por isso todos ficaram surpreendidos», afirmou Peter Saysell.
Arne Slot defendeu os adeptos ainda no domingo. «Talvez não soubessem que haveria um minuto de silêncio e queriam simplesmente apoiar a sua equipa», desvalorizou o treinador do Liverpool.