Portugal quer fazer melhor que as sete medalhas das Universíadas de há dois anos

Nos últimos jogos mundiais universitários, em 2023, Portugal reuniu uma comitiva recorde de 44 atletas e conseguiu conquistar sete medalhas.

Este ano, o Presidente da Federação Académica de Desporto quer melhorar o resultado obtido em 2023. «Expectativas existem. Para já, foi uma expectativa superada, a da maior participação de sempre nesta competição. Naturalmente, queremos superar a última edição, que foi histórica. Queremos representar Portugal e que estes estudantes-atletas orgulhem Portugal e orgulhem o legado já antigo de Portugal na competição», referiu o presidente Ricardo Nora.

Os jogos mundiais universitários, que vão para a 32.ª edição, vão ser disputados entre 16 e 27 de julho na Alemanha. Portugal vai estar representado por 82 atletas em várias modalidades: atletismo, voleibol (masculino), tiro com arco, ténis, taekwondo, ténis de mesa, natação, ginástica artística, ginástica rítmica, judo e basquetebol (feminino).

Ricardo Nora refere que o facto de existirem mais atletas faz com que haja uma maior probabilidade de conquistar mais medalhas. «Na última edição, tivemos 44, desta feita serão 82. Quando aumentamos o número de participação, que a probabilidade também aumente nos resultados. Queremos bater as sete medalhas que alcançámos, estamos confiantes e temos muitos jovens que estiveram em Paris2024». No basquetebol, a lista das 15 eleitas da seleção vai ser reduzida a 12 atletas.

A seleção lusa vai competir em diferentes cidades da Alemanha (Duisburgo, Essen, Mulheim, Bochum, Hagen e Berlim), em busca de alcançar um maior sucesso e arrecadar mais que as 48 medalhas já conquistadas (17 de ouro, 18 de prata e 13 de bronze).

Em 2023, Portugal conseguiu alcançar os melhores resultados de sempre com sete pódios, destacando-se as medalhas de ouro de João Coelho, Mariana Machado e Gabriel Lopes. A atleta Camila Rebelo sagrou-se vice-campeã nos 100 e 200 metros costas, tal como Décio Andrade, no lançamento do martelo, Eliana Bandeira, no peso.

Mariana Machado, medalha de ouro nos 5.000 metros nas Universíadas Chengdu 2021, disputadas em 2023, viu a ambição de juntar a este cetro o título dos 10.000 metros limitada recentemente.

«É uma competição muito especial. Este ano vinha com o objetivo extremamente ambicioso de ser bicampeã mundial nos 5.000 e nos 10.000, seria uma estreia. Infelizmente, há pouco mais de um mês fui operada a uma apendicite. Já regressei aos treinos, temos de saber gerir expectativas, foram várias semanas sem treinar, mas acredito no meu potencial. Espero conseguir representar da melhor forma o nosso país», explicou a atleta do Sporting de Braga.