Villas-Boas responde a Pinto da Costa e Koehler: «Não somos pacóvios!»

Villas-Boas responde a Pinto da Costa e Koehler: «Não somos pacóvios!»

NACIONAL23.03.202416:41

Candidato sai em defesa da Academia junto do Olival, em resposta às críticas feitas aos terrenos anexos ao Olival

André Villas-Boas respondeu hoje às críticas feitas por Pinto de Costa e João Koehler sobre os terrenos onde a sua candidatura pretende edificar a futura Academia. «A outra candidatura tem optado por lançar uma série de mentiras cada vez mais frequentes. Podem estar aqui pessoas que apoiam outras candidaturas e eu respeito. Todos os que estão deste lado são traidores, as pessoas com quem me relaciono também... Essa candidatura tem-se dedicado à falsidade. Parte do nosso terreno tem reserva ecológica, mas essa parte está mais perto do Douro. Não são terrenos encravados, tem três frentes de rua. O presidente é facilmente desmentível e o vice da lista também. Não somos pacóvios, sabemos observar e os arquitetos sabem fazer interpretações de PDM corretamente. Para tranquilizar: se o terreno não tivesse capacidade construtiva, o FC Porto não é obrigado a comprar. O contrato de promessa compra e venda está comigo. Tivemos reunião com a GaiaUrb, que nos garante capacidade construtiva dos cinco campos, pavilhão, unidade de apoio e estamos contentes por não ter cancelado a apresentação a 2 de abril. Não somos pacóvios!», adiantou.

André Villas-Boas falou ainda da questão relacionada com a bilhética. «Há um universo grande na claque Super Dragões que não são sócios do FC Porto. Quem se quiser tornar sócio da claque, tornar-se-á, com todo o direito. Os não sócios do FC Porto e sócios dos Super Dragões não podem ter mais benefícios do que os não sócios do FC Porto. Os sócios dos Super e sócios do FC Porto não podem ter mais benefícios do que os sócios do FC Porto. Há que fazer uma reformatação dos protocolos estabelecidos com os GOA. Perceber o universo de pedidos que a claque tem e não ultrapassar os direitos dos sócios e não-sócios do FC Porto», revela.

Por outro lado, o candidato diz que neste momento os associados e os sócios perderam o medo que tinham para falarem publicamente do clube. «Apesar de o dia 13 de novembro ser negro na história do FC Porto, acabou por acordar os sócios. Esta tem sido uma caminhada de liberdade. Ganhámos o direito a ter opinião diferente, a podermos apoiar outro candidato. As casas que visitei inicialmente passaram por este tipo de coação e pressão. Não queríamos colocar as casas do FC Porto sobre pressão e estar presentes em espaços como este, um auditório. E também para que as casas não viessem a sofrer represálias em termos de bilhética e acesso à mesma. As casas atravessaram-se, Ponte da Barca foi a primeira com coragem, Lausanne a segunda e agora temos convites para visitar todas, estamos a tentar corresponder a todos os pedidos. Isto é trabalho, tempo e dispêndio de energia, mas é pelo bem comum. Não posso controlar os comportamentos das pessoas. O que há a louvar é que o senhor não tenha medo de falar em coação, para que as pessoas ganhem consciência de que não é forma de estar na sociedade e do clube», finalizou.

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