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Projeto de centralização dos direitos deve ser entregue até ao fim da época
Apesar da recente tomada de posição do Benfica em relação à centralização dos direitos televisivos, está estipulado que até ao final da época 2025/26, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga de Clubes entreguem uma proposta que deve ser «sujeita a aprovação da Autoridade da Concorrência (AdC)».
Em fevereiro de 2021, o Conselho de Ministros do Governo português aprovou um decreto-lei visando a regulamentação da comercialização dos direitos televisivos da Liga e da Liga 2. Foi aí que ficou estipulado este prazo, com o objetivo de que o projeto entrasse em vigor a partir de 2028/29.
Esse documento também abordou os direitos de transmissão atualmente em vigor, salientando que «não produzem efeitos para além da época desportiva de 2027/28, considerando-se não escritas as cláusulas que disponham em contrário».
Liga Centralização
Com a aprovação do decreto-lei, a Liga de Clubes criou a Liga Centralização, que contava com cinco emblemas da Liga - Benfica, FC Porto, Sporting, SC Braga e Casa Pia – e dois da Liga 2 – Chaves e Paços de Ferreira -, com o objetivo de entregarem o projeto à Autoridade da Concorrência.
No entanto, após a final da última Taça de Portugal, que o Benfica perdeu para o Sporting, as águias suspenderam a participação nos trabalhos da Liga Centralização.
Reinaldo Teixeira, presidente da Liga de clubes, em declarações reproduzidas pela Lusa, já abordou assim as preocupações de emblemas que temem perder dinheiro com a centralização dos direitos televisivos: «Mas alguém quer perder? Não, nem nós devemos dizer isso. Agora vamos tentar que o mercado se pronuncie, e que nós sejamos capazes de conseguir ir ao mercado nacional e internacional para conseguirmos o melhor valor possível pelas nossas competições.»
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