Matheus Nunes mantém Man. City na luta pela Champions
Internacional português fez a assistência para o primeiro golo frente ao Everton, ao minuto 84, que desbloqueou o nulo no marcador
A emoção ficou guardada para o fim. O Manchester City lá venceu o Everton em Goodison Park, por 2-0, mas os golos surgiram apenas nos minutos finais, estando perto de acontecer o mesmo que na primeira volta, em que houve igualdade no Etihad (1-1).
Como esperado, a formação orientada por Guardiola entrou melhor e com o controlo da posse de bola, mas faltou bastante inspiração, principalmente no último passe, para criar situações de golo. Matheus Nunes foi lançado outra vez na lateral-direita e foi precisamente dele a primeira ocasião, num remate de longe, mas defendido por Pickford para canto.
Em cima da meia-hora de jogo, os toffees tiveram um canto e Tarkowski acertou no poste, de cabeça, tendo sido o internacional português a afastar o perigo e a evitar a recarga do adversário. No último minuto da primeira parte, Kevin De Bruyne rematou com perigo e não era possível Pickford defender, mas Branthwaite fez de guarda-redes e cabeceou para fora.
Na segunda parte, os visitados entraram com tudo e numa bola parada quase que se colocavam em vantagem, mas Ortega fez uma enorme intervenção ao cabeceamento de Branthwaite. Os dois guarda-redes estiveram em bom plano e foram adiando o primeiro tento do encontro. Segundos depois, contrariedade para Moyes, que perdeu o capitão, Tarkowski, para lesão muscular.
O ritmo esteve bastante baixo durante os 90 minutos, mas no final aumentou ligeiramente e bastou para ser inaugurado o marcador: Matheus Nunes foi decisivo, recebendo a bola de Bernardo Silva e cruzando de forma rasteira para o golo de O'Reilly, que só teve de encostar. O jovem de 20 anos marcou pelo segundo jogo consecutivo.
Já na compensação, e com o Man. City a pressionar, Kovacic, que tinha entrado há alguns minutos, aumentou a vantagem e garantiu o triunfo. O croata recebeu a bola de Gundogan e finalizou de primeira... já em queda, mas, mesmo em esforço, foi um bom golo.
Rúben Dias teve pouco trabalho na primeira parte, mas foi importante em algumas situações, principalmente no jogo aéreo, mas foi o seu colega no eixo da defesa, Gvardiol, que esteve em destaque. Já Bernardo Silva não conseguiu desbloquear a defesa e esteve um pouco apagado, enquanto Matheus Nunes voltou a cumprir a lateral. Do outro lado, Beto foi lançado para a última meia-hora e João Virgínia não saiu do banco.
Apesar das melhores oportunidades terem sido do Everton, os citizens foram mais eficazes e subiram, provisoriamente, ao quarto lugar da Premier League, mantendo-se em lugares de UEFA Champions League. Já o Everton é 13.º e está perto de garantir a permanência.