Júlio César aborda Mundial de Clubes e não esquece Benfica
Antigo guarda-redes faz uma viagem no tempo e fala sobre o facto de três clubes (águias, Flamengo e Inter) que representou irem disputar a nova competição nos Estados Unidos
A presença de Benfica, Inter e Flamengo no Mundial de Clubes, que se disputa no próximo verão no Estados Unidos, foi o pretexto para a FIFA entrevistar o antigo guarda-redes Júlio César. O brasileiro defendeu as cores dos três emblemas e mostrou-se orgulhoso por ter representado clubes dessa dimensão.
Questionado sobre qual dos clubes em que jogou iria mais longe no Mundial de Clubes, Júlio César não quis fazer grandes prognósticos, tendo em conta que a competição ainda está a largos meses de distância. «É difícil opinar sobre isso. O que eu posso dizer é que são três clubes que eu tenho uma gratidão enorme, cada passagem tem a sua história. Acho que no Flamengo foi o início de tudo, o clube onde cheguei com 12 anos de idade, é o clube do meu coração. Ajudou-me a ser um jogador profissional, também me formou como pessoa, como homem», disse, recordando depois a sua estadia em Itália ao serviço do Inter. «O Inter de Milão foi onde tive oportunidade de demonstrar o meu nível internacional, onde passei, sem sombra de dúvida, os melhores momentos da minha carreira.»
Mas o ingresso no Benfica ainda mexe hoje com as emoções do ex-internacional brasileiro. «O Benfica chegou num momento em que eu, depois do Mundial de 2014, pensei parar de jogar futebol porque fiquei emocionalmente muito abatido com aquele Mundial. E o Benfica surgiu e estendeu-me a mão. Joguei três anos e meio, fui muito feliz, ganhámos oito títulos, então, cada um com a sua história», frisou. «É óbvio que o meu coração vai estar sempre mais para o Flamengo. Isso é um facto, mas é difícil opinar qual equipa vai mais longe. Vou torcer muito para que os três possam chegar o mais longe possível e que façam uma grande competição.»
Júlio César deu também o seu ponto de vista desta nova competição de clubes organizada pela FIFA. «Ainda é tudo muito novo. É um ponto de interrogação. Eu acho que toda mudança requer um pouco de paciência… Agora, a ideia é muito boa. Acho que toda inovação é bem-vinda», avaliou.