FC Porto: braço de ferro por Gabri Veiga
Abriu ontem a janela de transferências especial para a contratações de jogadores que possam ingressar nos plantéis das equipas que vão marcar presença no Mundial de Clubes de futebol, que se realiza entre junho e julho nos Estados Unidos. Nessa conformidade, a cúpula do futebol profissional dos dragões, composta por André Villas-Boas, Andoni Zubizarreta e Jorge Costa, pretende encerrar de uma vez o dossiê que se arrasta há semanas relativamente à contratação de Gabri Veiga. Mas o folhetim ainda não teve o seu epílogo, ao contrário do que dava conta ontem a imprensa saudita, que garantiu a transferência consumada de Gabri Veiga para o Dragão a troco de 17 milhões de euros, ficando o Al Ahli com uma percentagem de 40 por cento numa futura venda.
A SAD portista quer selar o negócio por uma verba abaixo dos 15 milhões de euros, havendo a possibilidade de o Al Ahli ficar com uma parcela das mais-valias numa futura venda.
Deste o início das negociações que os sauditas pedem 24 milhões para libertar o médio pelo qual pagou 30 milhões de euros ao Celta de Vigo, mas nesta altura faltam ainda ultrapassar detalhes e aprovações por parte do Fundo Soberano Saudita (FIP) da Arábia Saudita, que é quem gere as contratações e vendas naquela Liga.
Os responsáveis azuis e brancos querem o mais rapidamente possível fechar a contratação, uma vez que o jogador precisará sempre de um visto de trabalho para entrar em solo americano e isso terá de ser pedido à embaixada dos Estados Unidos em Lisboa em devido tempo. Enquanto isso não sucede, Gabri Veiga permanece na sua terra-natal, Porriño, paredes-meias com a fronteira com Portugal, a escassos 150 quilómetros do Porto, esperando que o telefone toque e receba ordens para viajar rumo à cidade Invicta, a fim de ser submetido à panóplia de exames da praxe antes de assinar um contrato válido até junho de 2030. A cláusula de rescisão será outra tema que ainda está em discussão, prevendo-se que a mesma seja fixada entre 60 e 70 milhões de euros.
Conforme foi possível constatar no jogo particular com os marroquinos do Wydad AC, o FC Porto precisa urgentemente de mão de obra mais qualificada no meio-campo, tal foi a exibição paupérrima dos portistas em Casablanca, mormente no segundo tempo. Jogadores do calibre de Gabri Veiga acrescentam qualidade ao jogo de equipa, mas fica a nítida sensação de que com matriz de Martín Anselmi, por muito bons que sejam os futebolistas, o dragão fica sempre demasiado exposto ao perigo...
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