Deco venceu a Champions no FC Porto em 2003/2004
Deco venceu a Champions no FC Porto em 2003/2004 - Foto: IMAGO

Deco não esquece o FC Porto: «Ganhar a Champions...»

Antigo internacional português e atual diretor desportivo do Barcelona perspetivou o Mundial de Clubes

Deco, diretor desportivo do Barcelona, terminou a carreira no Fluminense, aos 36 anos. Em entrevista ao Globoesporte, o antigo internacional português falou dos três clubes mais marcantes da sua carreira. 

«FC Porto, Barcelona e Fluminense. O Chelsea não foi uma história tão intensa, porque fiquei só dois anos e era um momento em que estava a querer voltar ao Brasil. Ganhar a UEFA Champions League com o FC Porto (2004) e com o Barcelona (2006)... E depois no Fluminense foram momentos que me marcaram muito», referiu. 

Para Deco, as equipas europeias deverão fazer uma rotação de jogadores para atenuar o desgaste físico, o que poderá beneficiar clubes de outros continentes. 

«Estou curioso para ver como os clubes europeus vão gerir o esforço dos jogadores. É uma época muito desgastante. A maioria dos jogadores dos clubes europeus foram agora para as seleções e voltaram para os clubes para fazer mais uma viagem longa e desgastante. Na minha opinião, vai haver muita mudança de jogadores. Porque se jogarem todos os que jogam a temporada toda vai ser muito difícil para os europeus. E aí pode haver uma vantagem para os clubes brasileiros e da América do Sul», defendeu. 

Em 2024/2025, o Barcelona conquistou LaLiga, Taça do Rei e Supertaça de Espanha. Deco já trabalha no reforço do plantel dos catalães para a próxima época. Questionado sobre a possibilidade de um dia trabalhar no Brasil como dirigente, o antigo internacional português foi claro. 

«Tento fazer as coisas em que eu me sinto bem e acho que sou capaz de ajudar e acrescentar. Não fico a pensar muito no futuro. O futebol brasileiro tem caminhado para algumas coisas boas, outras ainda levam um tempinho para mudar. Mas há muita gente a vir para o Brasil, investidores nos clubes, a olhar para o Brasil como esse grande potencial... mas não sei, não duvido. Mas também não faço muitos planos», rematou. 

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