«Culpa é minha: na primeira parte não existimos»

Vizela «Culpa é minha: na primeira parte não existimos»

NACIONAL07.05.202321:48

O treinador do Vizela, Manuel Tulipa, mostrou-se conformado com o desaire (0-3) averbado pela formação que orienta este domingo, diante do V. Guimarães, em encontro da 31.ª jornada da Liga disputado no Estádio Dom Afonso Henriques, na cidade minhota.

«A primeira parte, para nós, não existiu. E a responsabilidade foi minha: não encontrei um plano para magoar o adversário. Nós, que gostamos de ficar com a bola, não conseguimos fazê-lo na primeira parte, pelo que o resultado, então, era merecido [0-2]. Corrigimos depois, de forma que até pode causar estranheza: optámos por fazer uma linha de cinco, procurámos a profundidade e melhorámos. Reencontramo-nos nessa fase, tivemos duas ou três bolas para fazermos golo. A responsabilidade é minha. Há que seguir em frente», assumiu o técnico dos vizelenses, no final do encontro, em declarações à Sport TV.

«Tenho orgulho naquilo que a equipa fez. Vamos já preparar o jogo com o Famalicão, que também não vai ser fácil. A insatisfação dos adeptos? Pagaram bilhete, têm direito a manifestar-se. Também não ficámos satisfeitos. São coisas normais. O nosso primeiro objetivo está garantido atempadamente: na próxima época a equipa, estará na Liga. Em relação a mim, depois veremos», afirmou Manuel Tulipa, lembrando a meta da manutenção de há muito alcançada.

Num jogo que esteve interrompido aos 28’, devido à queda de um adepto, Nuno André, de uma bancada superior do recinto, e de vários metros – que foi evacuado, ainda com vida, de ambulância, para o hospital local, e com a Liga Portugal, em nota enviada às redações, a prometer desde já apurar todas as circunstâncias do sucedido -, o técnico-adjunto de Moreno Teixeira ao leme do V. Guimarães, João Aroso, deu conta, à mesma estação televisiva, nesta hora de apreensão, da principal preocupação de todos: uma vida humana.

«O essencial deste final de tarde? Pois, a minha mensagem vai para a família do Nuno André, o essencial é que ele recupere e fique bem. De todas as coisas importantes da vida, o futebol é a menos importante de todas», resumiu João Aroso.