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Henk Lategan (Toyota) mostrou que não veio para fazer turismo e fechou o primeiro setor da primeira etapa do Rally Raid Portugal na primeira posição da geral, esta quarta-feira. No entanto, as diferenças são curtas nesta fase inicial da prova portuguesa do Mundial de Rally Raid, a quarta e penúltima ronda da temporada, com a competição a prometer aquecer nos quilómetros finais da etapa, em plena vila de Grândola. Nas primeiras posições há quatro pilotos à espreita da liderança, de uma escorregadela dos rivais.
Nos carros, parece o jogo da cadeira: o saudita Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider), o português João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo), o norte-americano Seth Quintero (Toyota Hilux T1+ Evo) e o sul-africano Lategan já saborearam o comando do rally raid português. No final do setor cronometrado (km 297), Lategan tem 1m48s de vantagem sobre Al Attiyah. João Ferreira andou muito tempo na frente, mas uns contratempos mecânicos atiraram-no para 4.º.
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Já Al Attiyah, até perdeu uns pedaços da carroçaria pelo caminho, mas manteve o andamento, enquanto o espanhol Carlos Sainz (Ford Raptor T1+) não escapou a um furo que o fez perder tempo precioso.
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Nas motos, o australiano Daniel Sanders (KTM 450 Rally) decidiu arrancar na frente e não deixar ninguém passar. Foi o mais rápido em todos os pontos intermédios e fechou o setor com 50s sobre o francês Adrien Van Beveren (Honda) e 1m19s sobre o espanhol Tosha Schareina (Honda). Os da Honda bem tentaram, mas Sanders estava com a mão quente.
Entre os portugueses nas duas rodas, Bruno Ventura (Husqvarna) é o melhor, terminando em 12.º. Já Martim Ventura (Honda) chegou a rodar em 4.º da geral e liderava a Rally2, mas um problema mecânico fê-lo perder mais de 40 minutos - duro golpe para quem vinha a voar.
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