Presidente dos Wolves arrepende-se de vender Diogo Jota: «NES escolheu Adama»
Antes de Matheus Cunha, havia Diogo Jota. O brasileiro saiu este verão para o Manchester United, de Ruben Amorim, e quebrou o recorde da maior venda na história do Wolverhampton, por €75M, mas um par de anos antes esse registo pertenceu ao internacional português, que deixou o clube pelo Liverpool, em 2021, a troco de €45M.
Quatro anos mais tarde, o presidente dos Wolves, Jeff Shi, revelou que se arrepende de ter vendido o ex-FC Porto para os atuais campeões ingleses e revelou uma conversa que teve com o seu treinador na altura, Nuno Espírito Santo, em que pediu para ele escolher entre Jota e... Adama Traoré.
«Nos últimos nove ou oito anos, acho que não devíamos ter vendido o Diogo Jota. Na altura, conversei com o NES e decidimos que poderíamos vender um dos jogadores, talvez o Diogo, o Adama, qualquer um», começou por dizer no podcast Business of Sport, no qual fez outras revelações.
«Então, o Nuno escolheu o Adama para ficar, porque achava que talvez o Adama fosse muito importante pela forma como jogava. Por isso, vendemos o Diogo. Claro que, na altura, o Diogo estava um pouco lesionado, percebes? Então, ele ficou lesionado por dois meses, depois mais dois meses ou algo assim, e depois não jogou muito bem nos últimos três, quatro meses connosco», explicou, afirmando que está feliz pela carreira de sucesso do luso.
«Mas ele foi para o Liverpool, teve um desempenho excelente e fiquei muito feliz por ele. Era um rapaz muito bom e inteligente. Mas se me perguntar se eu mudaria a história, eu diria que não o teria vendido», garantiu, sendo que Diogo Jota tem contrato com os reds até 2027.
Por outro lado, Adama Traoré, que também foi apontado a um regresso ao Barcelona, acabou por sair do Wolverhampton a custo zero em 2023 e assinou pelo Fulham, de Marco Silva, no qual renovou contrato por mais uma temporada recentemente.