Liga 2: Penafiel sobreviveu aos leões de Lourosa (crónica)
Ainda em casa emprestada, o Lusitânia de Lourosa teve claro ascendente e instalou-se no meio-campo penafidelense durante todo o tempo do jogo e os dados estatísticos finais validam de forma esclarecedora esse domínio: 19-4 em remates e 7-1 em cantos. E com ocasiões desperdiçadas, pelo que o empate (0-0) acaba por ser penalizador para os lourosenses.
Contudo, até ao intervalo, esses dados não se traduziram em claras ocasiões de golo e real perigo para a baliza defendida por Femenías, que nesse período apenas se viu em aflições nos primeiros cinco minutos. Primeiro numa investida de Tiago Dias, com 50 segundos jogados e culminada com um remate rasteiro, detido com dificuldade pelo guardião espanhol, e depois a travar um cabeceamento de João Silva nas costas da defesa penafidelense, mas o lance acabou por ser sancionado por posição irregular.
A conjuntura manteve-se depois do descanso, com Tiago Dias, que trocou do flanco esquerdo para o direito, a continuar irrequieto e o mais perigoso dos leões de Lourosa. Aos 53’ voltou a testar Femenías e aos 67’ num contra-ataque em superioridade numérica conduzido por Miguel Teixeira, Arsénio definiu mal na finalização.
O desperdício do Lusitânia de Lourosa teve prolongou-se num livre lateral de Tiago Dias (69’) que acertou na barra e num desvio de um canto por João Vasco (73’), que passou perto do alvo. Aos 81’ a bola entrou mesmo na baliza do Penafiel, mas o lance foi anulado pelo árbitro Pedro Ramalho por empurrão de Miguel Pereira a Bruno Pereira, que marcou na própria baliza.
Alan Do Marcolino (89’) teve boa chance quando desenquadrou Femenías e rematou para Jaime cortar em cima da linha e Miguel Pereira (90+7’) num remate acrobático para defesa do guarda-redes espanhol.
E foi também nos descontos (90+3’), que finalmente (!) o Penafiel criou perigo: primeiro num livre frontal de Rúben Alves, que passou perto dos ferros e numa saída de Kébé (90+6’) mal finalizada.