Jogador neerlandês com recordação especial de Ronaldo: «Nota-se que todos o admiram»
Adam Maher decidiu mudar o rumo da carreira no verão de 2022, quando rumou à Arábia Saudita, para reforçar o Damac, clube ao qual regressou esta época após uma temporada no Qatar. E em entrevista ao Sportnieuws.nl, o médio não esconde a felicidade pelas oportunidades que o Médio Oriente lhe proporciona, incluindo o duelo com jogadores de topo.
«É uma liga muito interessante, com jogadores contra quem nunca tive a oportunidade de jogar. Agora tenho essa chance», afirmou o neerlandês, referindo-se a atletas como Karim Benzema, Sadio Mané e Cristiano Ronaldo.
«Por um lado, habituamo-nos um pouco por estar nesta liga, mas por outro, continua a ser especial. Quando estamos mesmo frente a frente com estes jogadores, percebemos por que estão a um determinado nível. Apesar da idade, vemos que a qualidade nunca desaparece», disse, impressionado.
O encontro com Cristiano Ronaldo
Um dos pontos altos para Maher foi, sem dúvida, o jogo contra o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo: «Perdemos esse jogo por 0-3, três golos de Ronaldo. Quando o vimos entrar em campo, sentimos logo uma certa aura à sua volta. Nota-se que está ali alguém que todos admiram.»
Até na sua própria equipa, Maher viu admiração. «Alguns jogadores admiravam-no verdadeiramente, eu também, claro», contou, sorrindo. No final, Maher ficou com uma recordação especial do encontro com o avançado português: a camisola do jogo. «São momentos inesquecíveis», resumiu.
Sobre o nível da competição, Maher é claro: não o subestimem. «É difícil explicar qual é o nível, porque é um futebol muito diferente do que se pratica nos Países Baixos. Lá, tudo gira em torno da tática, da construção de jogo e do desenvolvimento dos jovens. Aqui é mais direto, físico e focado na condição física. Mas também aqui é preciso ser taticamente forte», analisou.
O que mais chama a atenção é a fome de resultados. «Nos Países Baixos, o importante é jogar bonito, aqui o que interessa são os três pontos. E isso sente-se em tudo. Mas também se nota que a Arábia Saudita está a construir algo grande a sério. Querem organizar o Mundial, investem muito – já não se pode subestimar», notou.
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