Jhonathan Dunn, jogador de basquetebol do FC Porto. Foto FIBA
Jhonathan Dunn, jogador de basquetebol do FC Porto. Foto FIBA

FC Porto sai de Queluz com vitória apertada

Num jogo intenso e cheio de oscilações de ascendente, o dragão teve de suar até ao último minuto para vencer anfitrião abnegado, por 103-97

O FC Porto saiu de Queluz com um triunfo suado, por 103-97, na sétima jornada da fase regular da Liga. Numa noite em que o equilíbrio esteve sempre à espreita, Cornelius Hudson – estreia auspiciosa com 22 pontos, 8 ressaltos e 1 assistência – e Miguel Maria Cardoso, muito completo (19 pontos, 6 ressaltos e 7 assistências), foram as figuras maiores dos dragões, que assim subiram ao quarto lugar da tabela.

O jogo começou com cautela dos dois lados, um primeiro período de estudo mútuo que acabou em vantagem mínima para os portistas (16-17). Aparentemente embalado, o FC Porto encontrou depois um ritmo que lhe permitiu somar 12 pontos sem resposta (18-29), fechando os primeiros dez minutos com algum conforto.

Ainda assim, a serenidade nunca foi total: o Queluz, combativo e apoiado de perto pelo público, aumentou a pressão no segundo quarto e obrigou os dragões a trabalhos redobrados para manterem a dianteira até ao intervalo (44-55). Gonçalo Delgado (13 pontos), Hudson (12) e Miguel Maria (8 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) foram decisivos nessa fase.

A segunda parte trouxe novo capítulo de incerteza. Empurrada pelas bancadas, a equipa da casa entrou determinada e encurtou rapidamente a diferença para apenas três pontos (54-57). O FC Porto teve de reorganizar ideias e voltou a ganhar algum espaço no marcador (58-68), levando César Rodrigues a parar o jogo para conter o ímpeto visitante.

Mas nem isso tornou o desfecho mais previsível. No quarto decisivo, já com os portistas a entrarem com oito pontos de vantagem (70-78), o Queluz voltou à carga e reduziu novamente para três (82-85), mantendo a partida em suspense até aos minutos finais.

Só aí o FC Porto conseguiu segurar definitivamente o resultado e confirmar um triunfo tão importante como difícil na principal competição nacional. Uma vitória que vale dois pontos na classificação - e, talvez mais ainda, um suspiro de alívio depois de uma noite em que nada foi simples.