Dinâmicas coletivas dos arsenalistas na génese do sucesso até agora alcançado (Foto: Miguel A. Lopes/LUSA)
Dinâmicas coletivas dos arsenalistas na génese do sucesso até agora alcançado (Foto: Miguel A. Lopes/LUSA)

SC Braga: trio de ‘vagabundos’ anda à solta e Roger está pronto para baralhar

NACIONAL22.04.202517:41

Ricardo Horta, Rodrigo Zalazar e Ismael Gharbi têm desbravado último terço ofensivo. Movimentos imprevisíveis desmontam defesas adversárias. Extremo luso-guineense aumenta leque de soluções

No papel podem não ser extremos de raiz, mas no relvado têm apresentado todos os argumentos para jogarem pelos corredores. Falamos de Ricardo Horta, Rodrigo Zalazar e Ismael Gharbi, o trio de vagabundos eleito por Carlos Carvalhal para os dois últimos encontros, com Aves SAD (4-1) e Estoril (2-0), jogando no apoio ao ponta de lança, o jovem Afonso Patrão.

Teoricamente, a ideia passou por um posicionamento mais fixo de Gharbi pela esquerda. O jovem franco-espanhol até pode começar a construir a partir de uma ala, mas com tendência para fletir para o corredor central, criando desequilíbrios entre linhas. Em simultâneo, e quando o SC Braga está em posse, Francisco Chissumba tem liberdade para subir e integrar-se nas manobras ofensivas, dando profundidade ao flanco.

Mas os arsenalistas têm outros dois catalisadores que potenciam o motor do coletivo: Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar. O internacional português é detentor de uma qualidade técnica acima da média, algo que lhe permite pensar os lances com a devida antecedência para depois executar com a simplicidade que se lhe reconhece. A isso junta também a veia goleadora – é o melhor marcador da equipa esta época, com 14 golos, além de ser também o jogador com mais partidas realizadas (50) – que é seu apanágio desde que chegou aos guerreiros do Minho.

Já o internacional uruguaio é um jogador refinado, com uma capacidade de decisão superlativa e que coloca a bola… onde quer. Seja a curta ou a longa distância, os passes do camisola 16 vão quase sempre ligados ao GPS e chegam ao destino com sucesso. Junção de competências que fazem do ataque do SC Braga um autêntico demónio.

Horta, Zalazar e Gharbi podem começar numa determinada posição, mas com o decorrer dos próprios jogos têm uma versatilidade tal que poucos minutos depois já estão a pisar outros terrenos. Tudo dentro de um plano estratégico previamente delineado e que confere à equipa vastas dinâmicas atacantes.  E o trio de vagabundos anda literalmente à solta.

Mais feliz ainda ficará Carvalhal quando Roger voltar a ser opção. O extremo luso-guineense já esteve no banco no jogo com o Estoril e o regresso à competição pode acontecer já na sexta-feira, frente ao Famalicão. Que bela dor de cabeça, mister!

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