«Nem o 'scouting' do Benfica, que é dos melhores do Mundo, é infalível»
Renato Paiva, treinador do Botafogo
Foto: IMAGO

«Nem o 'scouting' do Benfica, que é dos melhores do Mundo, é infalível»

Palavras de Renato Paiva, treinador do Botafogo, quando questionado sobre a não utilização de reforços na derrota frente ao Atl. Mineiro

O Botafogo somou o quarto jogo em cinco sem ganhar no Brasileirão com a derrota por 0-1 em casa do Atlético Mineiro e Renato Paiva respondeu às críticas por ter deixado reforços no banco. O técnico defendeu que «não coloca ninguém em campo porque custa milhões» e assume que todos os departamentos de scouting falham, dando o exemplo... do Benfica.

«O scouting do Botafogo é à prova de bala. Basta ver para trás, ou só vemos o que se erra? Não podemos ver só o que se erra, mas o que se acerta também. Acho que o scouting do Botafogo, o mesmo que trouxe o Rwan, foi o mesmo que trouxe o Luiz Henrique, o [Thiago] Almada e o Junior Santos. É infalível? Não. Fiz parte do scouting do Benfica, que é um dos melhores do mundo, e não é infalível», começou por dizer Paiva, que, depois, deu algumas explicações para a não utilização dos jogadores: « Rwan Cruz vem de uma realidade muito diferente na Bulgária, precisou de tratar de coisas pessoais e ficou um tempo sem treinar. Então temos de o adaptar ao futebol brasileiro. O Elias Manoel vem da MLS, uma realidade diferente. Ainda não conseguiram dar essa resposta, mas não quer dizer que não vão dar. O Nathan chegou lesionado, quando melhorou voltou a lesionar-se. Não pude contar com o Nathan. Convém olhar sempre para o bem para o mal. O scouting do Botafogo trouxe o Igor Jesus, que estava na seleção brasileira.»

Renato Paiva, antigo treinador da formação do Benfica, também passou pelo departamento de 'scouting' das águias (Foto: IMAGO)

Estas palavras surgiram na reação à derrota com o Atl. Mineiro, em partida que, apesar do resultado, Renato Paiva ficou satisfeito com a exibição, as reconhece que houve erros no golo sofrido. «A equipa mostrou personalidade e esteve muito bem no jogo. Tínhamos o jogo mais ou menos controlado. Na segunda parte, até entrámos bem, outra vez à procura do golo e depois sofremos. Um canto na pequena área. É um golo que não podemos sofrer neste nível. Isso obviamente mexe com a equipa, que tentou reagir. Depois é o lance da expulsão e acaba por ser tudo muito mais difícil», analisou o técnico, que adicionou que «houve dois jogos: um de 11 contra 11 e outro de 11 contra 10».

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